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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Entrevista para o Jornal Expresso Popular - Pergunta 3

Foto: Google Imagens

Terceira Pergunta:

3) Para esses pais o maior pesadêlo é perder o menor depois de terem criado vínculos sólidos com ele. (Conhecemos um caso de uma família em que o bebê já tem dois anos e já fala mamãe e papai e a mãe biológica não é encontrada para a cessação do pátrio poder).
Como psicóloga especializada na área, como você aconselharia pais e mães que vivem essa expectativa que para eles parece não ter fim?

Resposta na íntegra:

O Juiz não precisa da autorização de uma mãe desaparecida para fazer a destituição do Poder Familiar (antigamente chamado de Pátrio Poder), ele tem poder para fazê-lo, pois não seria justo para a criança - que tem a família extensa desinteressada de seus cuidados e a “mãe de origem” com paradeiro desconhecido - esperar tanto. O ECA a protege neste caso.

Aconselho que os adotantes procurem se informar sobre seus direitos e os direitos da criança, conheçam o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), estudem, busquem na internet informações, conversem com um advogado e não tenham, em hipótese alguma, receio de procurar auxílio psicológico nessas horas, o que pode ser uma experiência maravilhosa em todos os sentidos para toda a vida.

Cintia Liana

 
Repórter: Alcione Herzog
Expresso Popular


Por Cintia Liana

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