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quinta-feira, 8 de março de 2012

Para ser mãe


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Por Daniela Santos

Sou mãe adotiva e não me vejo de outra forma. Nada há de especial nisso. Nem é caridade, uma vez que não se engravida por caridade.

Adotar é ter um filho ou filha. Adotar não é pegar pra criar. Adotar é amar tanto que pouco importa placenta, líquido amniótico, sangue. Adotar é não ter a dor do parto, mas sentir um nascimento no coração.
A gestação existe: gesta-se amor. O amor surge e vai crescendo, crescendo, crescendo até que nasce, é parido e perdura para o resto da vida.

Estou desvalorizando gravidez, parto, nascimento "físico" da criança? NÃO!!! Apenas digo que não é SÓ isso que determina quem se torna, mãe, pai, filho. O que importa e deve existir de fato é o afeto, a ternura, o bem-querer, o AMOR.

Amo muito meus filhos, são meus, sou mãe!

*Daniela Santos é enfermeira e tem dois filhos.

Feliz dia Internacional da mulher!

Postado Por Cintia Liana

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