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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Doar o filho para adoção

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Para quem me escreve, querendo saber o que fazer no caso de querer doar o filho em adoção:
Não se desespere, a coisa mais certa e seguríssima a fazer neste momento é procurar a Vara da Infância e Juventude (VIJ) de sua cidade e falar com uma assistente social. A Vara da Infância é órgão responsável por isso e por fazer a ponte com a pessoa interessada em adotar, que já está devidamente preparada e à espera do filho tão sonhado. Será bom para o teu filho esse percurso, é seguro e correto.
A assistente social irá te acompanhar e te dará todas as informações necessárias. Você não será julgada, condenada, nem muito menos sofrerá danos, ao contrário, todos lá sabem que você quer o melhor para o bebê.
Depois do parto você será entrevistada novamente e, se for o caso, sua família questionada sobre a vontade de obter a guarda da criança, que ela tem por direito ficar na família onde nasceu. Se não existir outra possibilidade a criança será doada para o primeiro da fila de espera a adoção, pessoas capazes, já avaliadas e que estão ansiosas por ter um filho nos braços.
Faça isso, procure a VIJ (Vara da Infância e Juventude), lá você será ajudada, pois sabemos que quando uma mãe faz um "plano de adoção" para um filho é porque não tem outras alternativas.
Não entregue a qualquer um, não faça isso, a VIJ está preparada para dar em adoção plena o teu bebê ao casal ou pessoa solteira preparada, com todas as condições materiais e psicológicas necessárias para que ela cresça saudável e segura. E deve ser feita uma adoção depois de você registrar (depois a 1ª certidão que você, mãe, tiver feito será anulada), não dê a criança para um "desconhecido" para que ele faça uma "adoção ilegal". Por mais que existam muitas pessoas boas e honestas querendo um bebê, que fazem adoção direta dos braços da genitora, você sabe quantos casos existem de tráfico de órgaõs e de bebês? Nós não temos ideia desses números e o que facilita isso é as pessoas fazerem adoções sem o intermédio da lei e isso vai tomando uma proporção que não conhecemos.
Seu bebê merece ser registado com dignidade, como manda a lei, através de uma adoção mediada por profissionais qualificados e um juiz. Pense nisso.
Cintia Liana

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