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"Uma criança é como o cristal e como a cera. Qualquer choque, por mais brando, a abala e comove, e a faz vibrar de molécula em molécula, de átomo em átomo; e qualquer impressão, boa ou má, nela se grava de modo profundo e indelével." (Olavo Bilac)
"Un bambino è come il cristallo e come la cera. Qualsiasi shock, per quanto morbido sia
lo scuote e lo smuove, vibra di molecola in molecola, di atomo in atomo, e qualsiasi impressione,
buona o cattiva, si registra in lui in modo profondo e indelebile." (Olavo Bilac, giornalista e poeta brasiliano)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Programa de TV: "Adoção, um Exemplo de Amor"
Foto: Google Imagens
O "Adoção, um Exemplo de Amor" busca, além de difundir a Nova Cultura da Adoção, ser um grupo de apoio para aqueles que não possuem grupos em sua cidades ou proximidades.
O programa "Adoção, um Exemplo de Amor", será apresentado toda sexta-feira, às 18 horas pelo http://www.tvmundi.com.br/ e, também, via satélite intelsat em banda Ku, freqüência 11.684 Mhz, simbol rate 2522, polaridade vertical.
As perguntas devem ser enviadas para adocao@tvmundi.com.br , assim como sugestão de assuntos, dúvidas que restaram de algum programa já passado, críticas, sugestões, etc.
Ajudem a divulgar a aperfeiçoar cada vez mais o programa que leva o nome do grupo virtual de apoio à adoção: "Adoção, um Exemplo de Amor".
Estamos não só desmistificando a adoção, mas, também, a internet como um meio legal e seguro de discutirmos assuntos de relevância social.
Programação:
1 - programa - Dra. Mônica Labuto - Juíza Titular da 1a VRIJI - Rio de Janeiro;
2 - Programa - Dra. Daniella Vasconcelos - Promotora de Justiça da Infância e da Juventude;
3 - Programa - Dra. Eliana Bayer, Psicóloga Judiciária da VIJI de Teresópolis, Dra. Ana Lúcia Simões, Psicóloga Judiciária da 1 VRIJI - Rio de Janeiro e Dra. Adriana Felícia - Assiste Social Judiciária;
4 - Adoção Homoafetiva - Psicólogas Mariana Weiss e Elisabeth Capistrano, casal Carlos e Andre e filhas;
5 - Adoções concretizadas - Rosimar, Gaby e Gabi;
6 - Adoção múltipla e inter-racial - Eliana, Ernani, Sabrina, Leonardo e Beth;
7 - 1ª Adoção pelo Cadastro Nacional de Adoção, adoção monoparental e mudança de perfil - Guila e filhos;
8 - Abordagem psicológica da adoção - Psicólogas Elizabeth Capistrano e Ina Mariante - Grupo Singularizando;
9 - Adoções Tardias - Christine, Ricardo, Ana, Clara, Cristiane e Aline;
10 - Grupos de Apoio à Adoção - Café com Adoção, Flor de Maio, Rosa com Adoção e Ana Gonzaga.
Perguntas devem ser encaminhadas para adocao@tvmundi.com.br .
Postado Por Cintia Liana
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sábado, 28 de agosto de 2010
Mãe diz que salvou filho prematuro apenas com abraço
Foto: Google Imagens
Bebê acorda nos braços da mãe duas horas depois que foi dado como morto pelos médicos.
Que o toque e o cheiro da mãe são importantes para o bebê não é novidade. Mas podem ser mais poderosos do que você imagina. Uma mãe australiana contou como o toque trouxe seu bebê de volta à vida. Os médicos falaram que Jamie Ogg não tinha nenhuma chance de sobrevivência quando ele nasceu prematuro de 27 semanas, pesando apenas 900 gramas. Enquanto sua irmã gêmea, Emily, conseguiu sobreviver, Jamie lutou por vinte minutos, mas foi declarado morto pelos médicos. Eles o entregaram à mãe Kate para que ela e o pai David se despedissem.
Quando recebeu a notícia que seu filho não tinha sobrevivido, Kate desenrolou Jamie do cobertor, colocou perto de seu peito e começou a conversar com ele. "Ele era muito mole. Seus pequenos braços e pernas estavam apenas caindo fora de seu corpo. Dissemos a ele qual era seu nome e que tinha uma irmã”, disse. Depois de duas horas de conversar com o filho, tocá-lo e acariciá-lo, ele começou a mostrar sinais de vida. Em seguida, após sua mãe colocar um pouco de leite materno no dedo e dar a ele, o bebê começou a respirar.
Kate tem certeza de que o contato "pele-a-pele" no seu caso foi vital para salvar seu filho doente. O método conhecido por ‘mãe canguru’, que também é aplicado em hospitais brasileiros, supõe que as mães se tornem incubadoras humanas, mantendo o bebê aquecido. Sabe-se que os bebês de baixo peso que são tratados desta maneira possuem menores taxas de infecção, padrões de sono melhor e menor risco de hipotermia. Mas casos como o de Kate desafiam a ciência.
Postado Por Cintia Liana
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Nova lei de adoção empurra mais casais para a ilegalidade
Foto: Google Imagens
25 de agosto de 2010, 2:01:24 PM
Fonte: Terra
Na adoção consentida, mesmo os pais biológicos e adotivos estando de acordo a justiça, alguns juízes não validam a ação.
Em vigor desde novembro do ano passado, a nova lei de adoções levou um maior número de casais para a ilegalidade. As adoções conhecidas como consensuais, nas quais pais biológicos e adotivos entram em acordo antes de procurar a Justiça, ficaram de fora do processo legal por meio do Cadastro Nacional de Adoção. Não há dados oficiais sobre a prática, mas os casos de adoção consentida representam 70% daqueles observados pela ONG Quintal de Ana, ligada à Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção.
"Quando a pessoa diz que quer realizar a adoção consentida, orientamos que é um processo perigoso e controverso, porque depende da interpretação da Justiça", diz Maria Dantas, advogada da ONG. Há juízes, explica ela, que concordam com o processo e validam a adoção. Mas, na letra fria da lei, esses casais que não ingressam no Cadastro Nacional estariam fora da lei.
É consenso, entretanto, que todos os desvios são causados pela demora em ser atendido por meio do cadastro. Segundo um estudo do promotor de Justiça da Infância e da Juventude da Lapa, em São Paulo, Francismar Lamenza, as pessoas que escolhem adotar ilegalmente podem ser dividas em dois grupos: os que têm medo de esperar por muito tempo na fila da adoção, e aqueles que temem ser barrados por alguma exigência judicial.
No primeiro caso, a demora é em grande parte culpa de especificações como ser uma criança branca, recém-nascida e menina. Esses casais temem que o envelhecimento os distancie da faixa etária da criança, quebrando "a mística de geração natural no seio familiar", diz o promotor. Já o segundo grupo, tem medo de ser desqualificado por falta de recursos financeiros ou psicológicos. De acordo com o estudo, são pessoas com idades entre 40 e 50 anos, de classe média, que alegam que realizaram a adoção ilegal para inclusão em planos de saúde e similares.
De acordo com a promotora responsável pela adoção na promotoria da Infância e Juventude de Curitiba, Marília Vieira Frederico Abdo, a adoção ilegal é o maior problema enfrentado pelas varas e promotorias da Infância e Juventude. Eles são, segundo Marília, um dos motivos pelos quais a fila da adoção é demorada. "As pessoas que recebem as crianças dessa forma transversal prejudicam o andamento da fila para aqueles que estão no cadastro. As pessoas deveriam confiar no sistema, porque ele funciona", sustenta.
Psicóloga especializada no assunto, a gaúcha Lisiane Cenci pondera que o processo pelo qual os candidatos passam até a inclusão no cadastro nacional "é algo realmente necessário". Porém, a nova lei tem falhas e tornou o processo mais lento. "Sabemos que tem crianças nos abrigos que já poderiam ser adotadas, mas não são porque o cadastro não funciona totalmente". Lisiane recorda o caso de um casal gaúcho que só tomou conhecimento de um grupo de irmãos (de um, quatro e sete anos) para adoção por meio de uma vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro - e não pelo Cadastro, no qual estavam inscritos. "Falta esse trabalho de aproximação, porque uma pessoa que quer adotar pode conhecer crianças com um perfil diferente do que esperava, e ainda assim adotar essa criança", observa.
Lisiane Cenci trabalha para o Instituto Amigos de Lucas, que auxilia interessados em adoção desde 1998, oferecendo orientação gratuita a candidatos a pais. "Tem pessoas que cobram por isso (os cursos), e a lei não deixa claro de que forma essa formação deve ser feita. Está se criando um mercado", completa.
O delegado responsável pela Delegacia de Polícia Para Criança e Adolescentes de Porto Alegre, Andrey Vivan, afirma que as adoções clandestinas são "um problema histórico do Brasil". Vivian apura o caso de um casal que foi encontrado com uma criança entregue pela mãe, com a ajuda de uma enfermeira. No entanto, o bebê já havia sido registrado pela mãe biológica, e a polícia investiga se houve crime no caso, como recompensa pela criança.
Por: Daniel Favero
Fonte: Terra
Postado por Juliana Simioni
Captado em: http://guiame.com.br/v4/58455-1706-Nova-lei-de-ado-o-empurra-mais-casais-para-a-ilegalidade.html
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Atenção caros leitores, adoção consensual ou Intuito Personae é diferente de adoção “a brasileira” ou adoção ilegal.
Leiam o post Adoção Consensual ou Intuito Personae através do link deste blog:
Por Cintia Liana
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Entrevista para o Jornal Expresso Popular - Pergunta 3
Foto: Google Imagens
Terceira Pergunta:
3) Para esses pais o maior pesadêlo é perder o menor depois de terem criado vínculos sólidos com ele. (Conhecemos um caso de uma família em que o bebê já tem dois anos e já fala mamãe e papai e a mãe biológica não é encontrada para a cessação do pátrio poder).
Como psicóloga especializada na área, como você aconselharia pais e mães que vivem essa expectativa que para eles parece não ter fim?
Resposta na íntegra:
O Juiz não precisa da autorização de uma mãe desaparecida para fazer a destituição do Poder Familiar (antigamente chamado de Pátrio Poder), ele tem poder para fazê-lo, pois não seria justo para a criança - que tem a família extensa desinteressada de seus cuidados e a “mãe de origem” com paradeiro desconhecido - esperar tanto. O ECA a protege neste caso.
Aconselho que os adotantes procurem se informar sobre seus direitos e os direitos da criança, conheçam o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), estudem, busquem na internet informações, conversem com um advogado e não tenham, em hipótese alguma, receio de procurar auxílio psicológico nessas horas, o que pode ser uma experiência maravilhosa em todos os sentidos para toda a vida.
Cintia Liana
Repórter: Alcione Herzog
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
Entrevista para o Jornal Expresso Popular - Pergunta 2
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Segunda pergunta:
2) É realmente necessário que os adotantes que conseguem a guarda provisória e que, portanto, são considerados aptos pelos técnicos e pela Justiça para oferecer um lar digno a um menor sofram as vezes por mais de dois anos na incerteza se terão ou não a paternidade decretada? Como se dá isso na Itália?
Resposta na íntegra:
É muito improvável que uma adoção seja negada já em estágio de convivência, a não ser que exista algo de muito grave na relação que se está construindo entre os adotantes e o adotando, mas o que acontece é que algumas pessoas sentem muito medo de perder o filho que já passou a amar e, por isso, desenvolve muita ansiedade em torno da chegada da sentença final. É claro que não sou a favor da demora, mas nessas horas a única coisa a fazer e manter a calma e tentar conversar com os técnicos responsáveis.
Com as adoções internacionais por casais italianos acontece de outro modo, como algo contrário. Após 1, 2, 3 e até mais de 4 anos sendo habilitados, preparados e esperando por uma criança, o casal (aqui os solteiros e homossexuais não podem adotar) passa mais ou menos 30 dias pelo período de convivência no País do adotando e mais 15 dias para a sentença e emissão de papéis para voltar ao seu País de origem. Adotam a criança possível, a que lhe é oferecida, corriqueiramente crianças maiores, de etnias diferentes da sua e, às vezes, grupos de irmãos.
Cintia Liana
Repórter: Alcione Herzog
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Entrevista para o Jornal Expresso Popular - Pergunta 1
1) Existem depoimentos de mães que, num tempo até considerado aceitável (menos de dois anos), conseguiram a guarda provisória de suas crianças, mas penam para obter a definitiva pela morosidade no processo de destituição do pátrio poder dos pais biológicos. Isso é pior quando há falta de estrutura das varas de infância, que muitas vezes funcionam conjuntamente com varas criminais. É exagero dizer que depois da nova lei da adoção (em que o importante é o juiz tirar logo a criança do abrigo) as filas no Brasil continuam, só que em outro estágio do processo?
Resposta na íntegra:
Não é de assustar tanto com a morosidade dos processos e a falta de pessoal tendo em vista que ainda nem tivemos no Judiciário conscurso para profissionais psicólogos, por exemplo, função tão importante para que se possa ter mais garantias sobre a saúde psíquica dos envolvidos, sobretudo as crianças. A falta de pessoal e a carga horária reduzida de Juízes e promotores dificultam que as coisas aconteçam com maior eficácia e rapidez, seguramente.
Por outro lado, percebo que a adoção de crianças maiores aumentou sensívelmente devido a dismistifcação de preconceitos em torno do assunto, na qual a mídia tem uma excelente participação, e o período de convivência (antes da sentença final de adoção) com uma criança maior leva também um tempo maior para que se tenha a máxima certeza de que o vínculo emocional foi selado com sucesso.
De qualquer modo, neste caso, se as filas continuam em outro estágio, vejamos pelo lado dos pequeninos, coisa que costumo fazer e me rende uma boa reflexão: é muito melhor para eles esperarem um pouco mais em família pela adoção, que continuar no abrigo, somente isso já é um pequeno avanço a favor desses seres indefesos que vivem em situação de abandono, dor e total desamparo.
Algumas VIJ’s só estão destituindo o Poder Familiar quando tem a certeza do sucesso do vínculo com a família substituta e, quando isso ainda não acontece, não o faz, para que depois a crianças não tenha que ficar sobre o poder do Estado, caso não ocorra a adoção.
É muito triste não podermos contar com um País que se responsabilize verdadeiramente por sua crianças e que não dá prioridade a cuidar dessas vidas, desses destinos e futuros. A vida em família e a adoção deveriam ser um assunto primordial, uma urgência, assim como a saúde. Dois anos no abrigo para um criança sem o amor e o amparo de uma família com quem possa contar é uma eternidade.
Cintia Liana
Repórter: Alcione Herzog
Jornal Expresso Popular
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Orfanato sob suspeita de adoção ilegal de crianças
Foto: Google Imagens
Matéria do Jornal A Tarde desta semana - Salvador, Bahia.
O orfanato Associação Cristã Nacional (ACN), de Feira de Santana, teve as atividades suspensas pelo período de 90 dias por determinação do juiz da Vara da Infância e Juventude de Feira de Santana, Walter Ribeiro Costa Júnior. Todas as 49 crianças devem ser retiradas da instituição e levadas para o Orfanato Evangélico.
De acordo com o magistrado, há queixas de pais que desconhecem onde estão os filhos que foram deixados sob os cuidados da ACN e a instituição tem se negado a fornecer informações para a própria Justiça.
“Para a Justiça, até o momento o paradeiro dessas crianças é desconhecido”, define o juiz. Segundo ele, ao longo dos 12 anos em que preside a vara, houve diversas situações em que pais foram ao Juizado reclamar que não encontravam os filhos algum tempo depois de deixá-los neste abrigo. A Justiça determinava as buscas, o Ministério Público era acionado e, ao ser localizada, a criança já vivia com outra família sem ter passado pelo devido processo de adoção homologado pelo Judiciário.
“Com a situação de fato consolidada, fazia-se uma composição e os pais eram até convencidos pela direção do orfanato a desistir de reclamar o filho”, relata. Walter Costa Júnior diz que não sabe precisar o número de crianças cujo paradeiro é desconhecido.
Ele observa que, além de ser procurado pelos pais biológicos em busca dos filhos, é procurado por pais adotivos que, depois de anos comas crianças sem eu poder de forma ilegal, vão ao Juizado a fim de regularizar a situação.
Por causa de situações como essa, a ACN tinha passado antes por intervenção da Vara da Infância. “Destituí por dois anos a direção, mas as mesmas pessoas continuaram a controlar a instituição e voltaram aos cargos na eleição seguinte”, lembra. As dirigentes às quais o juiz se refere são Telma Carneiro e Monalisa Carneiro , mãe e filha, que se revezam na presidência e vice-presidência da ACN.
Controle
Há dois anos foi criado o Cadastro Nacional de Adoção e mudanças recentes na legislação determinaram a obrigatoriedade de elaborar relatórios individuais por criança internada. A situação delas deve ser reavaliada a cada seis meses pelo Juizado. Uma equipe composta por psicólogo, assistente social, pedagogo e psicopedagogo faz o relatório, que depende do recebimento de informações prestadas pelo abrigo. São quatro orfanatos na cidade e os demais entregaram a documentação.
“A equipe me deu uma declaração por escrito informando que a ACN não passa as informações”, alegou o juiz, justificando o fechamento como a melhor maneira de averiguar a real situação.
Se for constatado o desaparecimento de algum menor que estivesse abrigado na ACN, o caso passará a ser investigado pela polícia, gerando depois um processo criminal.
A TARDE esteve no abrigo no bairro Feira IV, mas a entrada não foi autorizada, porque não havia diretores.
Nesse momento, crianças internas que estudam em uma escola municipal chegaram da rua. Disseram que tinham 10 anos e 9 anos e confirmaram com naturalidade que sempre vão e voltam da escola sozinhas.
Eleição
Telma Carneiro, atualmente vice-presidente da ACN, contesta as acusações do juiz e diz que tem entregado as informações solicitadas.
Ela rejeita a ordem judicial e diz que vai procurar um meio legal de impedir a transferência das crianças e o fechamento, ainda que temporário, da instituição.
Ontem, houve eleição para a presidência do Conselho da Criança e do Adolescente na cidade.
Telma Carneiro,que é chefe da Divisão da Criança e do Adolescente na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, discursou para os conselheiros com direito a voto dizendo que o nome dela tinha sido vetado para a presidência pelo juiz Walter Ribeiro.
Ela apresentou o caso como uma questão política, alegando que o magistrado queria eleger uma chapa encabeçada por pessoas da confiança dele.
Uma das chapas tem como vice-presidente o diretor da Casa de Atendimento Sócio educativo Melo Matos (Case), Pablo Gonçalves. A Case faz parte da estrutura do governo estadual e é o lugar para onde são enviados adolescentes que cometem crimes e recebem medidas sócio-educativas.
O juiz rebateu dizendo que não tem qualquer interesse nem influência na eleição do Conselho e que o melhor para Telma seria simplesmente entregar a documentação das crianças da ACN, solicitadas pela equipe que trabalha para o juizado.
Jornal A Tarde
Postado Por Cintia Liana
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010
"Adoção: da criança à filiação"
Foto: Google Imagens
Hoje, dia 18/08, no Recife Palace Hotel, acontecerá o 1o Congresso Franco-Brasileiro sobre Psicanálise, Filiação e Sociedade, com o tema central "Adoção: da criança à filiação". O congresso se estende até o dia 21/08 e contará com vários profissionais franceses e muitos brasileiros que se dedicam ao estudo do tema da adoção, em diferentes áreas de atuação.
Conforme já temos divulgado anteriormente, o congresso está sendo organizado num esforço conjunto do Laboratório de Psicopathologia Fundamental e Psicanálise e do Serviço de Orientação à Filiação Adotiva da Clínica de Psicologia da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, em cooperação com o Laboratoire de Recherche en Périnatalité, Parentalité et Petit Enfance da Universidade Denis Diderot – Paris 7.
Segundo menciona o convite do congresso, pretende-se refletir sobre a clínica da adoção, considerando os aspectos psicológicos e jurídicos que envolvem a escolha de pais e crianças, na tentativa de diminuir riscos irremediáveis. Tem como objetivo manter um diálogo com a sociedade, segundo vários olhares científicos e ou origens epistemológicas, tornando o tema adoção, o ponto agregador do Congresso.
O intuito do evento é de reunir profissionais para discutir as inovações e perspectivas deste campo e de realçar igualmente as características transversais da adoção e da filiação, nas quais perpassam também vários temas e conceitos psicanalíticos. O conhecimento técnico-científico e político da adoção, tornou-se portanto um fenômeno de sociedade, que diz respeito a todos nós.
Mais informações poderão ser obtidas no link http://www.unicap.br/congresso_adocao/index.html Ainda estão sendo aceitas inscrições, que agora deverão ser efetuadas no local do evento, a partir de amanhã (17/08).
E-mail recebido de uma psicóloga de Recife.
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domingo, 15 de agosto de 2010
Adotar um filho não é fazer caridade
Há alguns dias estava explicando a uma amiga que adoção não é caridade, nem quando se adota um adolescente. Era a segunda vez que explicava, talvez porque seja mais comum todos que estão fora deste meio pensarem assim.
Caridade é algo pontual, é quando você não está preocupado em obter nada em troca, você ajuda e ponto, é um comportamento altruísta, onde você sentirá um conforto interno inexplicável por ter sido útil na vida alguém que talvez você nunca mais encontre.
Adotar é para sempre. Ninguém adota para fazer caridade, por mais que se veja a nobreza do ato, pois ajudará uma criança, até então sem família, a ter um futuro digno inserida no seio da sua, que se tornará a dela.
As pessoas adotam para satisfazer o seu desejo de serem pai e mãe, de terem um filho, de aprenderem, ensinarem e passarem por todas as alegrias e dificuldades de uma parentalidade como na biológica, não há diferença, com exceção da existência de uma história pregressa do filho e todas as particularidades que esta possa representar e só. O amor é igual, o apego, a necessidade de proteger e ser protegido, é tudo igual.
Não duvide, adotar não é caridade é amor incondicional, um amor que poucos experimentam.
Cintia Liana
"A adoção transcende a natureza. É um requinte da evolução do ser humano, quando acolhe o diferente do seu próprio gene e ama por amar, e não por obrigação biológica." (Jaime, 2000)
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Amor e Poder
Foto: Google Imagens
"Onde o amor impera não há desejo de poder; e onde o poder predomina há falta de amor. Um é a sombra do outro."
(Carl Gustav Jung - Pai da Psicologia Analítica)
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Como fica o sono quando o filho chega
Foto: Google Imagens
Uma amiga escreveu para Andréa Goulart:
“Em breve você vai ficar acordada a noite toda porque é chamada, vai ter sono e não vai conseguir dormir.
Siga a cronologia:
Quando sua filha chegar você estará em êxtase, não vai ter sono nem fome.
Após 15 dias vai estar bem mais magra e cansada.
Após 30 dias vai se olhar no espelho e pensar, quem é você mesmo? Já vai estar morta de sono.
Após 40 dias vai decretar a lei do silêncio quando ela cochilar, vai pensar em dormir, mas vai olhar para sua casa e estará tudo fora do lugar.
Após 50 dias seu marido com sorriso nos lábios vai avisar qua não aguenta mais pizza, nem lasanha congelada e você estará vivendo em estágio de sonolência.
kkkkkkkkkkkk Aproveite p dormir agora que pode, viu?”
Acho que funciona mais ou menos assim com todo mundo.
Texto cedido por Andréa Goulart
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
A comunicação com seu filho
Foto: Luz Art. Google Imagens.
Pais de filhos pré-históricos: como se comunicar
Você Tarzan: Eu, Mamãe!
O primeiro passo é pensar em você como um embaixador do século 21 ajudando uma criatura Neanderthal. Seu convidado não entende seus costumes nem fala sua língua, mas veio para ficar até o ano que vem.
O objetivo de um embaixador é promover a harmonia e evitar conflito. Ele se vale de respeito, bondade e negociação. Não é dominador nem tem medo de ter controle da situação. E às vezes precisa ser firme. Claro que seu trabalho como embaixador fica muito mais fácil depois que seu convidado aprende a sua língua.
Legitimando o sentimento da criança pequena[/rd]
É importante legitimar o que a criança está sentindo ANTES de dizer a sua opinião a respeito. Muitas vezes os pais cometem os seguintes erros, interrompendo a criança que chora:
- Racionalizar: "Viu? Não tem monstro nenhum debaixo da cama".
- Minimizar o sentimento: "Ah, que nada, nem foi tão forte assim. Nem doeu!"
- Distrair: "Vamos lá ver aquele livro!"
- Ignorar: Simplesmente virar as costas e deixar a criança chorando.
- Perguntar: "Mas ele bateu em você? Quem começou?"
- Ameaçar: "Se não se comportar, vai ficar de castigo".
- Reafirmar: "Não chore, tudo bem. Mamãe está aqui".
Tais respostas têm a sua hora e lugar, mas só quando for a SUA vez de falar ! É preciso PRIMEIRO legitimar o sentimento da criança angustiada."
Por que minhas táticas falham?
Porque você tem uma falha na comunicação com o seu filho. Mesmo lógica, distração e carinhos freqüentemente são ineficazes para acalmar um pequeno primitivo IRADO, na hora da birra. Por quê?
- Seu filho não consegue realmente "escutar" você: todos nós temos dificuldade em enxergar (e ouvir) as coisas como elas são quando estamos nervosos. Isso é especialmente válido para crianças pequenas, com seus cérebros pré-históricos que não aprimoraram a linguagem ainda.
- Seu filho não sabe usar a lógica: Racionalizar requer uso do lado esquerdo do cérebro, ainda muito desorganizado em crianças menores de 4 anos.
- Seu filho está focado no que ELE quer, não no que você quer: Você consegue imaginar uma criança pequena dizendo "você está tão certa, Mamãe. Como eu nunca tinha pensado nisso antes?" Não espere que seu amiguinho pré-histórico raciocine e ceda quando está atacado (já é difícil quando ele está calmo e feliz!).
- Seu filho pensa que você não o entendeu: Como pode seu filho gritar com você 25 vezes e ainda assim achar que você não o entendeu ? Porque você não o respondeu na língua dele!".
Organização e compilação: Andréa Goulart
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Os 4 Estágios Evolucionários da Criança Pequena
Foto: Erin Patrice O'Brien
Podemos traçar um paralelo entre a evolução de uma criança de 18 meses até 4 anos e os 5 milhões de anos de evolução dos humanos.
As 4 fases são distintas, mas se sobrepõem:
- "O Chimpanzé Charmoso"(12 a 18 meses) - consegue se mover só com os pés e usa as mãos livres para segurar tudo o que alcança. Chimpanzés selvagens conseguem comunicar 20-30 palavras usando sinais e gestos. Parece familiar?
- "O Neanderthal" (18 a 24 meses) - Consegue usar uma colher, beber num copo sem espirrar e jogar uma bola. É ambidestro e bagunceiro, mas seu equilíbrio é bem melhor que o dos chimpanzés, assim como sua habilidade em torcer, futucar e separar objetos em pequenos pedaços. Mas o progresso tem preço. Com as novas habilidades, aparece também um problema de atitude. Os Neanderthais não viviam com medo dos animais ferozes, porque podiam se defender com pedras e paus (usados como armas). Isso os fez muito confiantes, egocêntricos e brigões. Não é à toa que o termo "terrible twos" aplica-se a esta idade. O período entre 18 meses e o segundo aniversário é provavelmente quando a criança é mais inflexível, cheia de razão e pouco disposta a ceder.
- A Criança das Cavernas (24-36 meses): Os homens das cavernas tentavam fazer amizades e criar alianças, entraram no mundo de linguagem um pouco mais complexa, com instrumentos mais evoluídos e aprenderam a arte de fazer trocas. Um sinal de que a criança já consegue planejar é quando ela é capaz de fazer desenhos circulares no papel. A capacidade de prestar mais atenção e o interesse em fazer amigos aumenta a habilidade do seu filho em esperar a vez dele e ser paciente. Mas, quando frustrado pelas novas experiências, sua criaturinha pouco civilizada ainda vai usar de respostas primitivas, como bater ou morder.
- O Morador de Cidades (36 a 48 meses) - Por volta do terceiro aniversário, seu filho chega perto do nível de evolução dos moradores das primeiras cidades (60 mil anos atrás). Eles inventaram regras de educação, aprenderam regras sociais e adquiriram uma linguagem sofisticada, que possibilitava formar comparações, cantar músicas longas, dançar e contar estórias. Nesta idade a criança já consegue fazer comparações como "o avestruz é como um pássaro-girafa" ou "eu não sou um bebê, sou grande". Como um morador de uma vila primitiva, a criança nesta idade abraça a magia livremente, como uma forma de explicar o inexplicável. E, como os antigos habitantes das primeiras vilas, ela também carece de habilidade neurológica para colocar suas palavras em forma escrita.
Com a excitante descoberta de que ela é maior que um bebê, chega a enervante realidade de que, comparada com todo o resto do mundo, ela é pequena e vulnerável. Não é surpresa que crianças de 3 anos sejam fascinadas por estórias e jogos onde ela é grande e forte, principalmente se ela for o grande monstro!"
Uma vez que você vê seu filho sob a luz da escala evolucionária, suas frustrações e combates diários passam a fazer mais sentido. As birras, os gritos, o visível desprezo por seus pedidos e o desejo de arremessar pedras nos seus gatos - a falta de civilidade do seu filho - fazem todo o sentido (talvez até explique o porquê de criancinhas adorarem Barney e dinossauros de brinquedo!).
Lembre-se de que você conhece o seu filho melhor do que qualquer autor de livro. Essas categorias de idade são apenas uma idéia. Cada criança tem seu tempo e atinge suas fases em épocas diferentes."
Organização e compilação: Andréa Goulart
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domingo, 8 de agosto de 2010
Como elogiar os filhos
Foto: Getty Images
"1. Use elogios grandes e também pequenos. Dizer sempre "você é a melhor garota do mundo" é demais.
2. Elogie a ação e não a criança: evite dizer sempre "Fulano é um ótimo ajudante", porque no minuto seguinte ele pode recusar-se a ajudar, mas "o Fulano limpou a água que ele derramou no chão e foi uma grande ajuda".
3. Não estrague o elogio, como "Parabéns, comeu tudo... mas por que demorou tanto?" Elogio é como alimento, não ofereça e depois retire da boca da criança na hora em que ela começa a apreciar.
* 12-24 meses: acham-se o centro do universo. Gostam de aplauso, elogios entusiásticos. Use palavras curtas, num tom de voz alegre.
* 2-3 anos: gostam de aplauso, mas se receberem o tempo todo, passam a considerar uma obrigação dos pais. Observe a criança, sorria enquanto ela faz algo positivo "Hummm... eu gosto disso".
* 3-4 anos: são interessados nas respostas e sentimentos dos pais. Adoram ouvir "obrigada por me ajudar a carregar aquela caixa pesada. Ajudou muito." Gostam de comparações "você fez isso super rápido, rápido como um tigre".
Elogios Sem Palavras
"12 maneiras de demonstrar que a criança é apreciada, sem dizer nada:
* preste atenção nela - com interesse
* sorria
* balance a cabeça afirmativamente
* abrace-a
* faça um cafuné
* faça um carinho no ombro dela
* levante as sobrancelhas como numa surpresa boa
* faça o sinal de positivo com o dedão
* diga "hummm" e "uau !"
* dê uma piscadinha
* aperte a mão dela ou "high-five"
* coloque os desenhos dela na parede."
Organização e compilação: Andréa Goulart
Postado por Cintia Liana
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Escândalos "Por que crianças de 1-4 anos dão aquelas birras homéricas?
Foto: Google Imagens
* A vida delas muda muito: ausência de um dos pais, a chegada de um irmãozinho, uma viagem podem ser o suficiente.
* Estresse interno: fome, cansaço, TV, exposição a brigas dentro de casa, cafeína (chocolate, coca-cola, remédios para gripe), excesso de estímulos e frustração (pela inabilidade de dizer o que está querendo).
* Muito tempo dentro de casa: crianças precisam de ar fresco, barulho de passarinho, espaço, outras crianças.
* Ela está encurralada: birra não é sempre uma forma de manipular os pais. Às vezes a criança percebe que não está adiantando gritar, mas é muito orgulhosa para voltar atrás.
* Fazem sempre a vontade dela: depois de 2 anos de idade, a criança já sabe se vai conseguir as coisas dessa forma. Não é uma manipulação consciente, mas um hábito."
Birras em Público
"Na hora da birra escandalosa, no meio do supermercado, você tem 3 opções:
1. Ignorar - em público, isso é difícil porque a audiência é maior.
2. Usar a linguagem infantil (regra do fast-food e depois distraí-lo).
3. Contar até 3, remover a criança do local e levar para o carro. Abaixe os vidros, tranque as portas e espere do lado de fora. Se ele se acalmar, dê uma pequena recompensa (para garantir a paciência dele até o final das compras) e termine as compras rapidamente.
NUNCA ponha a criança na cadeirinha na hora da birra. Você não quer que ela associe este dispositivo de segurança com uma punição. E nunca a coloque num carro quente, sob o sol."
Depois da birra
Quando a criança começa a se acalmar, você pode ajudá-la:
- Fisicamente: se ele não quiser um abraço, sente-se do lado dele;
- Oferecendo escolhas: "quer um suco ou um carinho mágico da Mamãe?";
- Ensinando outras formas de demonstrar emoção: "diga 'mostre uma cara de bravo para a Mamãe ver como você estava bravo' ou 'vamos desenhar como você estava bravo' ?';
- Ensinando palavras para expressar emoções: "diga 'nossa, como você estava bravo!' ou 'você parecia estar com medo'.
- Dando a ele o que ele quer no mundo de fantasia: "diga que você desejaria dar a ele tudo o que ele quisesse e mais";
- Usando o poder do cochicho: cochichar é um jeito legal de mudar de assunto e ficar de bem novamente;
- Elogiando quando ele fizer algo positivo: comente qualquer pequeno sinal de cooperação.;
- Compartilhe seus sentimentos usando frases com VOCÊ-EU : "Mamãe diz 'não, não!' Quando VOCÊ bate, EU fico brava, brava, BRAVA". Isso o ajuda ver as coisas sob o seu ponto de vista.
Organização e compilação: Andréa Goulart
Por Cintia Liana
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Fofocando com os brinquedos
Foto: Luz Art. Google Imagens.
"Um fato curioso: nós acreditamos mais nas coisas que ouvimos acidentalmente do que nas que são ditas na nossa cara!
Com a criança por perto, comece a cochichar alto algum elogio a ela para outra pessoa (a avó, a tia, o ursinho de pelúcia ou finja falar ao telefone). Não olhe para a criança quando fizer isso. Comece falando alto, mas depois diminua o tom de voz, faça uma concha com as mãos como se estivesse falando um segredo.
Converse com uma boneca, por exemplo e pergunte a ela: "Hello Kitty, a Fulana pode jantar sem lavar as mãos?" Encoste o ouvido na boca da boneca "O QUÊ? Ah... obrigada, ela precisa mesmo lavar, né?" Depois "olha, eu falei com a Hello Kitty e ela disse que quer que você lave as mãos bem rápido e depois me dê um abraço".
Isso faz as coisas mais lentas para você, mas por outro lado ajuda a manter um ambiente leve e positivo."
Organização e compilação: Andréa Goulart
Por Cintia Liana
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informações
domingo, 1 de agosto de 2010
Criando seus contos de fadas
Foto: Google Imagens
"Os contos de fadas clássicos, como Chapeuzinho Vermelho foram criados para entreter e ensinar às crianças daquela época lições importantes, como não falar "lobos" estranhos.
A vantagem desta técnica é que seu filho nem vai notar que está aprendendo uma lição.
Um conto de fadas tem 3 partes:
* Introdução: use todos os sentidos da criança. Descreva o que a patinha vê, como cheiram as flores, a roupa dela, o que ela comeu de almoço, o sol quente no rosto dela, etc. A criança ficará interessada e prestará atenção.
* Meio: é aí que você ensina a lição. O que aconteceu com a patinha que não queria tomar banho ou que bateu no irmãozinho.
* Final Feliz: é necessário haver um final feliz, dá à criança uma sensação de ordem e segurança saber que a estória sempre termina com a patinha voltando para casa cheia de abraços, beijos, seu jogo favorito e que ela "viveu feliz para sempre".
Dicas para seus contos de fadas personalizados:
* Os personagens principais devem ser animaizinhos felizes, como Rui, o Ratinho ou Pepeu, o Peixinho.
* Evite usar crianças nas suas estórias. Elas podem fazer as coisas parecerem muito realistas ou assustadoras.
* Use sua voz dramaticamente: Fale alto ou cochiche quando você quer a atenção da criança ou para ajudá-la a lembrar-se da estória.
* Adicione ajudantes, como fadas, anjos, um sapo falante ou uma árvore amiga que vem sempre ajudar o herói da estória.
* Inclua um animal reclamão, teimoso, desobediente que sempre leva a pior (o mundo infantil é cheio de coisas que são ao mesmo tempo gostosas, mas perigosas).
Organização e compilação: Andréa Goulart
Por Cintia Liana
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