"Uma criança é como o cristal e como a cera. Qualquer choque, por mais brando, a abala e comove, e a faz vibrar de molécula em molécula, de átomo em átomo; e qualquer impressão, boa ou má, nela se grava de modo profundo e indelével." (Olavo Bilac)

"Un bambino è come il cristallo e come la cera. Qualsiasi shock, per quanto morbido sia
lo scuote e lo smuove, vibra di molecola in molecola, di atomo in atomo, e qualsiasi impressione,
buona o cattiva, si registra in lui in modo profondo e indelebile." (Olavo Bilac, giornalista e poeta brasiliano)

Clipping

"Fada da Adoção"




Matéria de 29 de novembro de 2009 do Jornal "Correio da Bahia".



"Ela não tem asas ou varinha de condão, mas há quem ande falando justamente o contrário. Para muitos pais que adotam filhos, a psicóloga baiana Cintia Liana - 33 anos, duas tatuagens e um diploma em Campinas (SP) - é uma fada madrinha; ou, mais precisamente, a “fada madrinha dos pais adotivos”. 

O apelido surgiu há três anos, no tempo em que Cintia ainda organizava palestras para pais no Juizado de Menores, onde entrou em 2002 como voluntária. De lá para cá, a loira de riso fácil e fala ligeira não parou mais. Montou um grupo na internet para tirar dúvidas sobre adoção de órfãos, concluiu uma pós-graduação em casal e família (dessa vez em Salvador), deu aulas em faculdade (“os alunos são superapaixonados por mim”) e fez um curso de um mês e meio na Itália. Hoje, mantém um blog (http://psicologiaeadocao.blogspot.com/) sobre o assunto e atende em consultório. 

Além da experiência, ganhou amigos. 

“Hoje, as pessoas me ligam de todas as partes do Brasil”, afirma Cintia. “Quando meu grupo de discussão na internet chegou a 230 membros, achei que já era hora de fazer um recadastramento e limitar o número de participantes. Os pais falam muito de suas intimidades, e isso é coisa séria. Muita gente manda fotos, mensagens de apoio e perguntas. É ali que muitos manifestam o desejo de adotar”. 

Na entrevista que concedeu ao CORREIO, Cintia fez honra ao apelido que ganhou de uma mãe. Em dado momento, sua voz embargou enquanto contava a história de um garoto que, mesmo com deficiência física, vivia feliz com a esperança de ter uma família; seus olhos, grandes e curiosos, marearam de lágrimas. “As pessoas ainda têm receio de adotar, mas elas precisam saber que isso liberta a alma. Toda relação de amor surge da convivência e do respeito, e não da herança genética”, diz. 

Para os interessados, no entanto, não basta só interesse. Apenas o Juizado de Menores pode avaliar quem está apto a adoção. Cintia, do seu consultório, fica encarregada de aconselhar, preparar e, principalmente, quebrar preconceitos.“Muitos pais me procuram com medo de adotar crianças mais velhas, sem enxergar que elas já vêm com um repertório, uma riqueza e a consciência de que desejam ter uma família”. 

Durante a entrevista, a psicóloga aproveitou ainda para quebrar a esperança de futuros pretendentes. Em janeiro, Cintia volta à Itália com um propósito acadêmico (planeja fazer um curso sobre a Escola de Milão, “referência mundial em sua área”) e outro romântico (“meu noivo é italiano e vou aproveitar pra visitá-lo”, revela, com indisfarçada timidez). Afinal, a “fada” também é humana. 



Por Sylvio Quadros

Jornal Correio da Bahia



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Jornal do Psicólogo, novembro de 2006. CRP Bahia/Sergipe.

Giornale della Ordine dei psicologi, Regione Bahia/Sergipe (Brasile).





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Artigo na Revista Dendê, Cultura de Arte.
Novembro, 2003.

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Cintia Liana na Revista Isto é.

Para ler matéria completa:
http://www.istoe.com.br/reportagens/274274_ADOCAO+SEM+FRONTEIRAS
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Cintia Liana citada na Revista Cláudia, 2010.
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Cintia Liana como entrevistada e consultora 
em matéria sobre adoção 
na Revista e no site Pais & Filhos, 2013.






Cintia Liana como entrevistada e consultora 
em matéria sobre adoção 
na Revista Pais & Filhos, 2013.

Para ler matéria completa: 
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Texto de Cintia Liana na Revista Negócios & Cia (Salvador-BA)

Para ler texto completo:
http://psicologiaeadocao.blogspot.it/2015/07/o-valor-da-adocao-e-da-verdade.html
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Artigo inédito da psicóloga Cintia Liana Reis de Silva 
para a Revista E do SESC São Paulo, em abril de 2016.




Artigo inédito da psicóloga Cintia Liana Reis de Silva 
para a Revista E do SESC São Paulo, em abril de 2016.

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Texto de Cintia Liana no site "Aldeia Nagô", do querido Helder Barbosa;
"Epifanias adotivas e o temor das adoções por casais homossexuais na Itália".

Link:
http://www.aldeianago.com.br/outros-baianos/12316-epifanias-adotivas-e-o-temor-das-adocoes-por-casais-homossexuais-na-italia-por-cintia-liana-reis-de-silva
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Um dos textos de Cintia Liana publicado 
num blog de Portugal, sobre apadrinhamento civil.

http://apadrinhamentocivil.blogs.sapo.pt/tag/ado%C3%A7%C3%A3o+tardia
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Para ler matéria completa: 


Cintia Liana como entrevistada e consultora 
em matéria sobre adoção 
para o site Pais & Filhos, 2013.

Para ler matéria completa: 




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Cintia Liana no Jornal Correio Brasiliense 
numa matéria sobre adoção internacional, 2013.

Para ler matéria completa:
http://cnmp.myclipp.inf.br/default.asp?smenu=ultimas&dtlh=955145&iABA=Not%EDcias&exp=s



Cintia Liana no Jornal Correio Brasiliense, 2013.
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Cintia Liana citata sul sito Italiano O L'Indro.
Per leggere materia completa: 
http://www.lindro.it/brasile-a-picco-le-adozioni-internazionali/


Cintia Liana citata sul sito Italiano O L'Indro.
Per leggere materia completa: 
http://www.lindro.it/brasile-a-picco-le-adozioni-internazionali/
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Correio da Bahia, setembro de 2003.
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Correio da Bahia, 2003.
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Jornal A Tarde, 2006.
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Jornal A Tarde, outubro de 2006.
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Cintia Liana citada em matéria no site do Jornal A Tarde.
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Cintia Liana citada em matéria sobre adoção da Folha Universal.

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Uma homenagem de uma mãe muito querida, Cacau Waller.
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Palestra na UCSAL, 2009.
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Cintia Liana estudando possibilidades 
para projeto de adoção a distância 
no interior da Bahia para a Senza Frontiere ONLUS, Itália.
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Cintia Liana citada em matéria sobre adoção no Jornal "A Gazeta".
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Cintia Liana citada na Revista Star, Minas Gerais.



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Cintia Liana sendo entrevistada pela TVE 
sobre o dia da mentira, 2010.


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Cintia Liana se veste de Clown e se apresenta em um abrigo de Salvador, 2007.
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Cintia Liana no Jornal da 
Sociedade Irmãos Solidários, 
onde prestou trabalhos voluntários de 
Psicoterapia e Educação Sexual para jovens em 2002 e 2003.
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Cintia Liana dando entrevista 
para formandos do Curso de Jornalismo da FSBA, 2008.
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Cintia Liana na Revista Cláudia, 2010.
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Cintia Liana em festa no Hotel Othon Palace 
promovida pela 1ª Vara da Infância e Juventude 
de Salvador para o dia das crianças em 2004.
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Cintia Liana citada em matéria do Portal minha Vida.

Para ler matéria completa: 
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Cintia Liana citada em matéria sobre adoção no site "A Gazeta".
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Cintia Liana citada em matéria sobre adoção na Revista SERPRO.
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Cintia Liana citada em matéria sobre adoção na página do Instituto de Psicologia do site da USP, em entrevista para o Portal IG.
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Cintia Liana citada em matéria sobre adoção para o Portal BOL.
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Cintia Liana citada em matéria no "Portal Vital".
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Cintia Liana citada no Jornal da Senza Frontiere ONLUS, Itália, 2011.

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Cintia Liana citada no Jornal da Senza Frontiere ONLUS, Itália, 2011.
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Cintia Liana citada em matéria no site do Projeto Recriar da Revista View, 2011.
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Cintia Liana é citada em matéria 
sobre abuso sexual para o Portal Terra. 
Janeiro de 2014.

Para ler matéria completa:



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Cintia Liana em entrevista para o Site Mamatraca, 2012.


Entrevista: Quero adotar! Por onde eu começo?
Site Mamatraca
Quarta Feira, 8 Ago. 2012 
Se hoje eu e meu marido decidirmos que vamos adotar uma criança, por onde devemos começar? Qual é o passo a passo legal no Brasil?
A primeira coisa a ser feita é procurar a vara da infância e juventude da cidade de residência dos adotantes. Lá o setor de adoção dará todas as informações necessárias para iniciar o “processo de habilitação para adoção”. Primeiro será dito que sejam levados todos os documentos necessários para dar entrada no pedido. Com os documentos reunidos, será marcada a entrevista social, depois chamarão para a avaliação psicológica, receberão uma visita domiciliar da assitente social e, terminada essa parte, que não tem tempo determinado e nem número de encontros para avalições e nem visitas, o processo será enviado para o Ministério Público e o Juiz, para que eles dêem seus pareceres favoráveis ou não ao pleito, que deve ser fundamentado no motivo legítimo do desejo de se ter um filho.
Será pedido também nesse tempo que os requerentes ao pleito se engajem em um grupo de apoio a adoção, que participem de algumas reuniões para completar a preparação necessária, mas algumas varas de infância hoje realizam encontros de habilitandos, o que pode vir a substituir a participação nos grupos de apoio, segundo algumas varas da infância, pois cada vara impõe suas próprias regras.
Existem cerca de quatro mil crianças disponibilizadas à adoção no nosso país, mas a fila de espera pode demorar anos. Onde está o nó dessa questão?
Está na falta de pessoal para trabalhar e se dedicar às necessidades específicas dos casos, das crianças, dos adotantes, das famílias. Precisa de mais gente empenhada, de comunicação entre os setores, entre os profissionais. Alguns procedimentos, por exemplo, duram semanas para serem finalizados, porque só tem um juiz, que também sai de férias, tem os feriados prolongados, carnaval, tudo isso demanda tempo, enquanto isso são mais alguns meses em abrigos, sentindo na pele a dor do abandono.
Quais são as principais dificuldades que os casais dispostos a adotar enfrentam?
A falta de entendimento de todo o processo, das necessidades dos passos a serem feitos, a parte subjetiva, que muitas vezes não são explicadas muito claramente no ambiente jurídico. A ansiedade, a espera que muitas vezes é longa, principalmente se a criança esperada tiver menos de 3 anos, tudo isso reunido traz muitas dúvidas, desânimo, indignação e falta de esperança aos adotantes.
Os grupos de apoio à adoção são formados por voluntários que já são pais adotivos. Como eles podem ajudar às pessoas que ainda estão vivendo esse processo?
Podem ajudar não só passando segurança, mas sobretudo ajudando a desvendar os mistérios deste processo tão subjetivo e transformador, pois eles não só experimentaram todos os passos, como também se preparam de todas as formas (jurídica, psicológica) e viveram situações reais, assim podem ajudar quem agora está iniciando o que eles já fizeram, travando uma relação de identificação positiva.
A nova Cultura da Adoção divulgada pelo Movimento Nacional de Apoio à Adoção tem como pressuposto que "a criança tem que ser tratada como um sujeito de direitos e não como objeto de propriedade de determinada família, devendo-se encarar a adoção como um instrumento de concretização do direito de viver em família". É o que realmente tem acontecido?
É muito fácil cair no entendimento de que os direitos de quem está adotando é que têm que ser assegurandos, mas a lei mostra claramente que as crianças é que são seres a serem protegidos e a adoção é uma medida que vem assegurar o direito a convivência familiar.
É claro na lei que a adoção não é uma medida para se dar um filho a uma pessoa que não pôde tê-los ou que deseja ter mais, e sim é uma medida para se dar pais a uma criança que não os têm, pois foi abandonado pelos seus familiares, ou sofreu maus tratos.
A ansiedade da espera, as dúvidas sobre o que está acontecedo enquanto se aguarda faz muitas pessoas olharem mais para suas necessidades e esquecerem de que o menor é o X da questão, são os direitos dele que têm que ser protegidos e não os de atender aos dos requerentes como forma de dar-lhes filhos de acordo com os seus interesses, por mais que todos nesse cenários tenham que ser respeitados e mereçam explicações.
No último século a criança se tornou uma jóia preciosa na sociedade, aquela que traz alegrias para uma família que a deseja, muito diferente do que conta o ínício da história social da criança onde ela era tratada como um mini aldulto e até trabalhava, condividindo os mesmos espaços e conversas de conteúdo inapropriado para o seu desenvolvimento. Sendo assim, temos visto o desejo desenfreado de se ter um filho, sem muitas vezes olhar para a criança como um ser de direitos e que muitas vezes não pode se defender e nem dizer o que é melhor para ela. 
Mesmo que não se tenha a intenção de adotar uma criança, como as pessoas podem ajudar a causa?
Podem ajudar muito falando sobre ela, desmistificando os proconceitos, trazendo o conteúdo a tona, falando da naturalidade do vínculo e repetindo que adoção é a única maneira de fazernos parte da vida de alguém. Contar casos de sucesso também é muito importante, já que a maioria das pessoas sempre deseja ter um caso ruim para falar e colocar a responsabilidade no fato da criança ter sido adotada.
O mais importante também é falar sobre a necessidade da preparação para ser pai e mãe, não só na adoção, mas na hora de fazê-los também, fazendo uma real auto análise e perguntando o que se pode dar de melhor a um filho e não o que ele pode proporcionar aos pais, nesse sentido faz-se necessários uma análise também da relação que se tem com os pais, pois certamente as dificuldade são passadas de geração em geração, de acordo com as teorias das terapias familiares e sistêmicas. É preciso transformação, é preciso confrontar-se consigo mesmo e, sobretudo, é preciso verdade.

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Textos de Cintia Liana 
publicados no Tre Periodico, Itália, em 2013 e 2014.
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Cintia Liana no programa Point 21. 
Perguntas e respostas sobre adoção. Em 2010. Dois vídeos:
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Cintia Liana fala sobre desenhos e crianças 
para o programa e portal www.indikabem.com.br.

Cintia Liana fala sobre as dicas de comportamento 
na moda infantil para o programa e portal
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Cintia Liana é citada em matéria 
sobre adoção e adolescência na Revista Atrevida, novembro de 2014.
Para ler matéria completa no site:
http://atrevida.uol.com.br/divirta-se/se-liga/historias-de-meninas-que-foram-adotadas-e-levam-isso-numa-boa/9291#

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Cintia Liana citada em artigo da Judicare, 
Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Alta Floresta.

A CONSTITUIÇÃO DO VÍNCULO NA ADOÇÃO – 
ASPECTOS JURÍDICOS E AFETIVOS

A LINK TO THE ADOPTION OF CONSTITUTION - 
LEGAL ASPECTS AND AFFECTIVE

Para ler artigo:
http://ienomat.com.br/revista/index.php/judicare/article/view/56/171
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Cintia Liana é citada em matéria
sobre adoção para o Portal UOL.

Para ler matéria completa: 



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Contando a história para quem pediu e para quem ficou curioso: 

Fui convidada pela Giros em maio deste ano (2015). Discutimos o projeto e logo fiquei apaixonada e confiante da competência da produtora Bianca Lenti e de sua equipe.
A série será gravada no Rio de Janeiro. 
Depois li o projeto que iria ser apresentado à banca da RioFilmes e me emocionei com a sensibilidade dos roteiristas e como dominam o tema adoção. Prova disso foi ter sido um dos 10 escolhidos para a contemplação do investimento financeiro para o início do projeto.
Em uma das primeiras conversas pelo Skype, perguntei como tinham chegado até mim e fui informada de que fizeram uma pesquisa em todo o Brasil, com um especialista em internet para descobrirem a pessoa ideal, e eu fui a apontada. Me sinto honrada, orgulhosa e quero agradecer a todos vocês que seguem o meu blog, me acompanham, leem os meus posts, curtem as minhas páginas, me escrevem pedindo conselhos, pedindo um "norte" nas monografias, pedindo indicações de bibliografia, que escrevem somente para dizer que gostam do que escrevo, para agradecer, etc.
Tenho certeza de que esse projeto da Giros será um sucesso e que vocês se emocionarão e se verão na telinha, porque nos 13 capítulos, contando histórias reais, falaremos de todas as modalidades de adoção com muito cuidado e amor, então tocará no coração de cada um e se reportará a história pessoal de todos vocês.
Abraços adotivos. 
Torçam por nós!
Cintia Liana



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