"Uma criança é como o cristal e como a cera. Qualquer choque, por mais brando, a abala e comove, e a faz vibrar de molécula em molécula, de átomo em átomo; e qualquer impressão, boa ou má, nela se grava de modo profundo e indelével." (Olavo Bilac)

"Un bambino è come il cristallo e come la cera. Qualsiasi shock, per quanto morbido sia
lo scuote e lo smuove, vibra di molecola in molecola, di atomo in atomo, e qualsiasi impressione,
buona o cattiva, si registra in lui in modo profondo e indelebile." (Olavo Bilac, giornalista e poeta brasiliano)

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sábado, 14 de abril de 2012

Campanha em SC incentiva adoção de crianças com mais de três anos



Edição do dia 10/04/2012

Cerca de 80% das famílias que estão na fila de espera para "adoção" busca meninas de no máximo três anos e sem irmãos.

Já faz mais de dez anos que o Jornal Nacional reserva um tempo para valorizar a ação de pessoas que ajudam outras pessoas. E você reconhece essas reportagens logo no início - porque elas sempre começam com uma marca forte, que tem as cores da bandeira do Brasil e uma frase musical do nosso hino.

A edição desta terça-feira (10) traz, mais uma vez, um exemplo desse Brasil bonito. Em Santa Catarina, a gente mostra o resultado de uma campanha que incentiva casais a adotarem crianças mais velhas e adolescentes.

Quando Mariá viu Juliana pela primeira vez ficou encantada. A menina tinha seis anos e morava num abrigo.  “Foi amor à primeira vista. Eu senti que aquela era a criança que eu queria adotar”, conta a professora Mariá Nascimento Pereira.

Mas aí veio a surpresa. “A Juliana correu para o meu colo e disse: ‘mas tem um problema’. Eu perguntei: qual é ? ‘tia, eu tenho mais três irmãs’", lembra.

O marido levou um susto. Fabio e Mariá já tinham dois filhos biológicos.

“Triplicar o time não é fácil, mas nós decidimos encarar”, afirma o professor Fábio Nascimento Pereira.
Hoje a família não tem dúvidas: o que triplicou foi o amor entre eles.

“Eu sinto vontade de falar para todo mundo que eu tenho a melhor família do mundo, a mais feliz, a mais alegre, a melhor família”, diz Mariá.

Histórias como esta são raras no Brasil. Cerca de 80% das famílias que estão na fila de espera para "adoção" buscam meninas de no máximo três anos e sem irmãos.

O desejo de encontrar uma criança "ideal" afasta os pais dos possíveis filhos adotivos. Para reduzir esta distância, Santa Catarina criou a campanha laços de amor.

Os vídeos produzidos e exibidos no estado incentivam a adoção de crianças que já passaram dos três anos de idade.

“Os pais imaginam que essas crianças que sofreram muito na sua vida até então, tenham numa nova vida marcas do passado. E isso, muitas vezes, preocupa e assusta. As experiências práticas mostram o contrário, mostram crianças sedentas de carinho que retribuem por dez aquilo que recebem dos pais adotivo”, explica o Deputado Gelson Merísio.

Gabriel já tinha sete anos e poucas esperanças de ser adotado quando Iria abriu os braços para ele.
“Foi crescendo o nosso amor, a nossa simpatia, a nossa afinidade e foi assim. Eu estou cuidando do Gabriel, ele está cuidando de mim, e nós somos felizes juntos porque é um momento especial para nós dois”, afirma a aposentada Iria Guterrez.

Amparadas, as crianças ganham confiança para construir o futuro: “Eu estou estudando muito porque eu quero ser juíza e o meu sonho é ajudar outras crianças a serem adotadas também”, diz Ana Claudia, de 15 anos.

“Não precisa esperar um filho, mas sim conhecer um filho”, acredita Juliana Nascimento Pereira, de 13 anos.

Essa campanha envolve o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Ordem dos Advogados e a Assembléia Legislativa de Santa Catarina.

domingo, 7 de agosto de 2011

Campanha "Adoção - Laços de Amor" estréia quarto filme




Ter, 02 de Agosto de 2011

Estreou hoje o quarto filme da campanha Adoção – Laços de Amor, cujo tema é adoção tardia.
Este curta acompanha o dia a dia da família Fraga Borges em Jacinto Machado, cidade no sul de Santa Catarina.
Esta é a última etapa da campanha desenvolvida pela agência Marcca Comunicação, de Florianópolis, que veicula até dezembro deste ano.

Os quatro temas – adoção tardia, de grupo de irmãos, especial e intra-racial – tratados nestes filmes e anúncios foram escolhidos para desmistificar o ato de adotar: muitos ainda pensam em adoção como solidariedade ou altruísmo. A linha da campanha foge do senso comum e aborda o único requisito para conceber uma família, que é o amor.

A campanha Adoção – Laços de Amor é uma parceria entre a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, Ministério Público, Tribunal de Justiça (através da Corregedoria Geral de Justiça) e OAB-SC e além dos anúncios e filmes, também trabalha através de redes sociais e do Portal da Adoção. Todos as versões dos filmes de campanha estão no canal AdocaoSantaCatarina, e o acompanhamento das novidades pode ser feito através dos perfis da campanha pelo Facebook, Twitter ou Orkut.

Assista ao novo filme: http://www.youtube.com/watch?v=CIm3o6qpFww
Ficha técnica: Direção de arte: David Sousa e Luiz Soutes
Redação: Flávio Augusto e João Cláudio Lins
Direção de Criação: David Sousa
Atendimento: Glauce Lotti e Flavio Jacques
Mídia: Carolina Paiva e Greyse VieceliProdução: Natália Góes
Planejamento: Letícia Pacheco e Bruno Sá
Direção de arte on-line: Fernando Schuh
Foto: Michel Téo Sin
Diretor de Fotografia: Rubens Angelotti e Marx Vamerlatti
Editor: Paulo Calazans
Trilha: Ricardo Fujii
Diretor: Fábio Fernandes
Produtora: Cinnema Produções de Filmes



Postado Por Cintia Liana

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Campanha Adoção - Laços de Amor - Santa Catarina







23/05/2011 | 09h08min

Campanha procura estimular adoção de crianças mais velhas ou com algum tipo de deficiência
Projeto é parceria entre Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa e segue até dezembro

A campanha Adoção: Laços de Amor será lançada nesta quarta-feira, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis. A iniciativa foi criada para estimular a adoção de crianças mais velhas, com deficiências física e mental e irmãos, que apresentam uma baixa taxa de acolhimento.

O projeto é uma parceria entre Ministério Público de Santa Catarina, Ordem dos Advogados do Brasil, Tribunal de Justiça e Assembleia e segue até dezembro.

Serão meses de campanhas publicitárias divulgadas na mídia, que mostrarão histórias de famílias em que adoção tardia deu certo. Até dezembro, se pretende reduzir o número de 1.656 crianças que vivem nas casas de acolhimento. A maioria, 62%, tem mais de 10 anos de idade.

O Judiciário, diz o corregedor-geral de Justiça, desembargador Solon d'Eça Neves, está engajado na campanha e garante maior agilidade nos processos de adoção que, em geral, levam seis meses.

A campanha é importante para sensibilizar os 3.586 inscritos no Cadastro Único Informatizado de Adoção e Abrigo de Santa Catarina (Cuida), que ainda não encontraram seus filhos adotivos, pois 98% deles preferem bebês de até três anos.

Outra dificuldade é a morosidade nos processos de destituição das famílias biológicas, que perderam a guarda dos filhos por agressão ou negligência. Apenas 10% das crianças e adolescentes sob a guarda do Estado estão aptos para serem adotados.

DIÁRIO CATARINENSE



Postado Por Cintia Liana