Por Charles Nisz | Vi na Internet – qua, 29 de ago de 2012
Um pai alemão começou a usar saias porque o filho de cinco anos gosta de usar vestidos. A história mexeu com um vilarejo tradicional no sul da Alemanha. Niels Pickert percebeu que seu filho gostava de usar vestidos e era ridicularizado por isso no jardim de infância. Segundo Pickert, "usar saia era a única maneira de oferecer apoio ao meu filho".
Em uma carta, Pickert explica: "Sim, eu sou um daqueles pais que tentam criar seus filhos de maneira igual. Eu não sou um daqueles pais acadêmicos que divagam sobre a igualdade de gênero durante os seus estudos e, depois, assim que a criança está em casa, se volta para o seu papel convencional: ele está se realizando na carreira profissional enquanto sua mulher cuida do resto".
De acordo com o pai, ele não podia simplesmente abandonar o filho ao preconceito alheio. "É absurdo esperar que uma criança de cinco anos consiga se defender sozinha, sem um modelo para guiá-la. Então eu decidi ser esse modelo". Um dia eles resolveram sair pela cidade vestindo saias. Chamaram tanto a atenção de uma moça na rua que ela, literalmente, deu com a cara em um poste.
E o que aconteceu então? O guri resolveu pintar as unhas. Às vezes, ele pinta também as unhas do pai. Quando os outros garotos começam a zombar dele, a resposta é imediata: "Vocês só não usam saias porque os pais de vocês não usam".
Um comentário:
Certo a construção de identidade própria é importante, assim como a singularidade e o processo criativo que pode existir na sbjetivação. Mas levando em consideração que existe um comportamento de gênero na sociedade não seria mais saudável o pai mostrar ao garotinho que ele pode desenvolver os dois papéis: "brincar" de usar saia e pintar as unhas e quando for a escola deve vestir-se como os outros meninos? Acredito que isto não faria com que ele perdesse sua individualidade, só o concientizaria de que devemos controlar certas vontades em determinados momentos. Não entendo do assunto, mas gostaria de saber tua opinião sobre isso. Abraço.
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