"Uma criança é como o cristal e como a cera. Qualquer choque, por mais brando, a abala e comove, e a faz vibrar de molécula em molécula, de átomo em átomo; e qualquer impressão, boa ou má, nela se grava de modo profundo e indelével." (Olavo Bilac)

"Un bambino è come il cristallo e come la cera. Qualsiasi shock, per quanto morbido sia
lo scuote e lo smuove, vibra di molecola in molecola, di atomo in atomo, e qualsiasi impressione,
buona o cattiva, si registra in lui in modo profondo e indelebile." (Olavo Bilac, giornalista e poeta brasiliano)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Fotógrafa retrata dia a dia de irmãs para mostrar que não há diferença entre filhos adotivos e biológic

Fotos: Reprodução/Anna Larson

Anna Larson é mãe das garotas e tem muito orgulho da relação das duas.

R7

Existe um certo preconceito em torno da palavra "adoção". Apesar de ser um ato nobre e comum, adotar uma criança ainda é tido como um "fardo" para algumas pessoas. Anna Larson, mãe de três filhos, sendo dois biológicos e uma adotiva, resolveu mostrar que, na verdade, a adoção não é nada mais, nada menos do que dividir e recriar o amor.


Em uma série fotográfica que ela intitulou de Barely Different (Pouco Diferente, em tradução para o português), Anna procurou retratar o dia a dia de Haven e Semenesh, suas duas filhas.

Sua vontade de adotar uma criança surgiu logo em sua adolescência ao participar voluntariamente de um centro de cuidados infantis no Haiti.

Entretanto, a criança que havia conquistado o coração de Anna na época veio a falecer enquanto ainda estava aos seus cuidados.

A partir deste momento, a fotógrafa ficou ainda mais determinada em adotar uma criança.

Foi neste momento em que ela conheceu Semenesh, uma garotinha da Etiópia, que, em pouco tempo, se tornou a sua garotinha etiopiana.

Desde a adoção, Samenesh e Haven desenvolveram uma amizade como Anna nunca havia visto antes.

As duas irmãs desenvolveram uma amizade sem igual e estão sempre brincando juntas, como é possível ver no trabalho de Anna.

Segundo a mamãe orgulhosa, a conexão das duas mostra como o amor e o companheirismo estão acima de qualquer preconceito.  



Além da conexão afetiva, as duas também comemoram aniversários no mesmo mês, em setembro.

Nas imagens, as duas são vistas sempre juntas, seja em brincadeiras ou até mesmo lendo um belo livro.

Em seu Instagram, Anna também gosta de compartilhar momentos únicos das garotas.

— Elas sabem que muitos estão lendo nossa história e estão muito felizes em poder compartilhar fotos de seu vínculo. Nós não poderíamos estar mais felizes de ver tanto apoio e respostas positivas de todos aqueles que sentem o mesmo. O amor não conhece barreiras.

Além de retratar a cumplicidade entre as duas irmãs, Anna também gosta de celebrar o amor.

Em seus ensaios fotográficos, Anna não deixa de mostrar casais apaixonados e a felicidade, além de mostrar toda a sua gravidez por meio de cliques emocionantes.

Fonte: http://entretenimento.r7.com/mulher/fotos/fotografa-retrata-dia-a-dia-de-irmas-para-mostrar-que-nao-ha-diferenca-entre-filhos-adotivos-e-biologicos-19052015#!/foto/1

terça-feira, 19 de maio de 2015

Mudanças prometem acelerar processo de adoção no país

Com a novidade do CNJ, pretendentes poderão encontrar criança em qualquer parte do país


Google Imagens

O Tempo - Brasil. 17 de amio de 2015
Brasília. O tempo de espera para adoção deve ficar menor. Essa é a expectativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que lançou nesta semana uma nova versão do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O novo modelo permite o cruzamento de dados entre os pretendentes e as crianças de todo o Brasil.

A principal mudança é a interligação nacional das comarcas. Antes, o juiz preenchia as informações, mas elas ficavam restritas ao Estado de origem. Quando iniciava a procura por uma criança com o perfil solicitado pelos adotantes, o magistrado tinha de consultar diferentes cadastros, o que, segundo a corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, dificultava a tramitação do processo.
“O novo cadastro ligará todos os juízes das varas da Infância e da Juventude do Brasil, que, em tempo real, tomam conhecimento da criança colocada para adoção. Em qualquer ponto do país, ele pode se comunicar com o colega que preencheu a ficha da criança para adoção. Por exemplo, um pretendente do Norte do país poderá encontrar uma criança no Sul”, explicou a Andrighi.
De acordo com a ministra, o preenchimento do formulário também foi facilitado, reduzindo de 35 para o 12 o total de itens a serem informados pelos juízes no momento do lançamento dos dados no sistema. Segundo ela, a ordem da fila de adoção será respeitada. Outra novidade importante é o aviso que será enviado ao juiz caso um registro fique inativo por muito tempo, permitindo verificar e corrigir obstáculos que dificultem a adoção.
Tecnologia. Presidente da ONG Aconchego, Soraya Pereira alertou que nem todas as comarcas do Brasil dispõem do sistema ou têm condições adequadas de informática para implantação do mecanismo. “Não adianta dizer que funcionará em todos os lugares, porque muitos não têm o sistema”, afirmou.
“Estamos tentando corrigir isso. É possível colocar as informações a partir de uma comarca onde a internet funcione normalmente”, rebateu a ministra Nancy Andrighi.
Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/brasil/mudan%C3%A7as-prometem-acelerar-processo-de-ado%C3%A7%C3%A3o-no-pa%C3%ADs-1.1040202