Há um acompanhamento pós-adoção à criança e a família adotante? Como este trabalho é desenvolvido?
Pós adoção não, isso não compete mais a vara da infância. Pode existir na vara o acompanhamento psicológico durante o estágio de adaptação, o que chamamos de estágio de convivência, o momento que antecede a sentença judicial, quando se dá adoção propriamente dita. Ele pode ser feito só para avaliar o fortalecimento do vínculo familiar como também com o caráter de orientação psicológica para pais e apoio psicológico a criança.
"O momento da adaptação é fundamental para o sucesso do vínculo porque acontece a integração de elementos de sentido e de significação que caracteriza a organização subjetiva de um âmbito da experiência dos sujeitos, ação, construção, história, transações, trocas sociais e culturais como configurações subjetivas da personalidade. É um complexo de articulações e possibilidades contraditórias, processos de ruptura e renascimento, tudo deve ser visto com sensibilidade e não com um olhar determinista, universalista, as coisas acontecem e tudo é bem vindo para que a relação tome sua própria forma e não uma forma mágica aprendida em livros de contos de fadas". (SILVA, 2011)
O tempo do estágio vai depender da idade da criança. Estágio de convivência com bebês é curto, pois são pequenos. Já com crianças maiores de 1 ou 2 anos pode durar alguns meses, maiores de 6 anos pode durar mais de 1 ano. Quem determinará esse tempo é o juiz, baseado nos laudos da equipe tecnica, que diz como está caminhando o vínculo afetivo.
(Uma das respostas da entrevista cedida a alunos da UNIP-SP.)
Silva, Cintia Liana Reis de. Adoção, palavra de urgência para muitas crianças. 2011.
Por Cintia Liana
4 comentários:
Boa noite.Amei o site, Parabéns, precisamos de pessoas como vcs, firme e fortes nas causas, que mais necessitam de ajuda, profissional de honra e Carácter.
Bem, gostaria de uma luz, eu faço Psicologia, e tenho um seminário para apresentar de adoção entre LGBT, porém minha parte onde o psicólogo pode contribuir, antes,durante e após a adoção, principalmente no juízo cívico final...Até onde o psicólogo pode contribuir e o juiz leva relevância a análises do psicólogo na decisão, ou o juiz não leva em consideração na decisão?positivamente em processos de adoção LGBT.Achei muitas coisas na net, porém uns dizem uma coisa , outros outra e acabei mais confusa.
Até onde o juiz houve o psicólogo, antes ou em público a análise do psicólogo durante o tribunal?Como funciona esse processo todo?
Serei muito grata, se possível me ajudar, e independente de qual coisa, vou seguir vcs...Amei.
Sei que o tempo é corrido,pra todos nos.
Sou do Rio, mas moro atualmente SC universidade,univali (itajai)
Atenciosamente Viviane Araújo
Atenciosamente Viviane Araújo.
Boa noite.Amei o site, Parabéns, precisamos de pessoas como vcs, firme e fortes nas causas, que mais necessitam de ajuda, profissional de honra e Carácter.
Bem, gostaria de uma luz, eu faço Psicologia, e tenho um seminário para apresentar de adoção entre LGBT, porém minha parte onde o psicólogo pode contribuir, antes,durante e após a adoção, principalmente no juízo cívico final...Até onde o psicólogo pode contribuir e o juiz leva relevância a análises do psicólogo na decisão, ou o juiz não leva em consideração na decisão?positivamente em processos de adoção LGBT.Achei muitas coisas na net, porém uns dizem uma coisa , outros outra e acabei mais confusa.
Até onde o juiz houve o psicólogo, antes ou em público a análise do psicólogo durante o tribunal?Como funciona esse processo todo?
Serei muito grata, se possível me ajudar, e independente de qual coisa, vou seguir vcs...Amei.
Sei que o tempo é corrido,pra todos nos.
Sou do Rio, mas moro atualmente SC universidade,univali (itajai)
Atenciosamente Viviane Araújo
Quero acompanha-los no Face também ..
Ok!
Viviane Araújo
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