Mandy Lynne
Por Cintia Liana Reis de Silva
Antes de adotar um filho se deve ter em mente algumas coisas. Que não existem diferenças entre filhos biológicos e adotivos, filho é filho e isso se dá na convivência, na relação em si, o apego vai sendo construído e fortalecido, é assim que ocorre também nas relações consanguíneas. Esse apego e amor podem nascer na relação com qualquer criança, ela pode ter qualquer etnia ou qualquer idade, basta querer. A adoção é um fenômeno de amor pleno e, para isso, não existem regras, só precisa ser sensível.
Com a adoção vem um processo de reconhimento de tudo o que circunda a maternidade. Esse gestar emocional e esse tempo na adoção são importantes para se amadurecer todas as questões relacionadas não só a maternagem e relação com o filho, como também as particularidades oriundas da adoção em si, como perfil do filho desejado, revelação da adoção, posicionamento frente a história anterior do filho, relação com a sociedade e os possíveis preconceito a serem enfrentados, então as mães devem mergulhar num universo totalmente novo, se descobrindo e entendendo que um filho não pode vir com outra função que não seja somente o de ser filho. Filho não pode servir como "tábua de salvação", "filho-companhia", "filho-distração", "fazer caridade", "salvar casamento" ou "fazer crescer".
Se deve ter em vista o tamanho desta responsabilidade e partir para a realização do sonho.
Por Cintia Liana
2 comentários:
é isso mesmo filho é filho!
Como vc coloca t~ao claramente... poder ter esa percepção no inicio do proceso faz toda a diferença!
no nosso caso, nem a cor da pele diferente, nem edade (7 anos), nada disso dificultou o relacionamento... nosso filho foi uma bençao nas nossas vidas...e nos na dele...
Obrigada, nossa Fada!
Maria Florencia
Querida, sempre muito feliz por vcs. Linda família!
Obrigada por sua doce presença aqui! Bjs.
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