[Fotos: Cintia Liana. Obs.: Os rostos das crianças estão pintados, para proteger a identidade das mesmas]
Em 2007, mais uma vez, fui preparar as crianças para o Programa "Dia Feliz" da Vara de Infância. Na oportunidade, ao invés de contratar um palhaço para fazer as vezes, resolvi eu mesma me fantasiar e encarar o meu lado lúdico, deixando um pouco a vaidade de lado e dando chance para ser motivo de risadas e talvez de parecer um pouco ridícula, "habilidade" e característica atribuída aos pobres palhacinhos profissionais. Tem que ter coragem para ser um palhaço.
Minha amiga Mônica Montone em seu *blog disse, "palhaços, como os anjos, não têm sexo. São essência. Podem ser essencialmente sábios ou essencialmente tolos".
Em um dos abrigos que visitei tirei fotos.
As crianças, quando me viram, ficaram agitadas, alegres. Algumas desconfiaram que era a "tia Cintia", outras tiveram certeza e outras nem podiam imaginar, devido a sua ingenuidade natural da idade.
Apresentamos uma peça de fantoches escrita pelo meu padrasto, professor e cordelista, Jotacê Freitas e contei com a participação de minha mãe, Walkiria de Andrade, Arteterapeuta, também palhaça na iniciativa, e quem confeccionou os boneco de espuma.
Mais duas funcionárias do Serviço de Psicologia também participaram da realização da idéia, Tatiana (Estagiária de Psicologia, na época) e Priscila (Secretária).
As crianças, quando me viram, ficaram agitadas, alegres. Algumas desconfiaram que era a "tia Cintia", outras tiveram certeza e outras nem podiam imaginar, devido a sua ingenuidade natural da idade.
Apresentamos uma peça de fantoches escrita pelo meu padrasto, professor e cordelista, Jotacê Freitas e contei com a participação de minha mãe, Walkiria de Andrade, Arteterapeuta, também palhaça na iniciativa, e quem confeccionou os boneco de espuma.
Mais duas funcionárias do Serviço de Psicologia também participaram da realização da idéia, Tatiana (Estagiária de Psicologia, na época) e Priscila (Secretária).
Explicamos para as crianças o objetivo do Programa e que elas passariam 6 dias na casa dos amigos, mas que não se tratava de adoção, elas iriam fazer novas amizades ou voltar a visitar os mesmos amigos que as levaram nos anos anteriores.
Esse contato com o mundo externo a instituição é muito valioso para a criança abrigada.
Ao final brincamos livremente e fizemos muitas palhaçadas. Naquele pátio, por um momento, vi que só existiam crianças, compartilhando do mesmo sentimento, com tanta esperança no coração de serem mais felizes. E eu também era mais uma criança, que esperava por um mundo melhor para elas.
Fotos: Cintia LianaAo final brincamos livremente e fizemos muitas palhaçadas. Naquele pátio, por um momento, vi que só existiam crianças, compartilhando do mesmo sentimento, com tanta esperança no coração de serem mais felizes. E eu também era mais uma criança, que esperava por um mundo melhor para elas.
Por Cintia Liana
*Citação do blog: http://finaflormonicamontone.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário