Beneath this Burning Shoreline
Por Cintia Liana Reis de Silva
Dimensões que cada família tem, que podem ser avaliadas na terapia familiar com instrumentos específicos de mensuração. *Hoje pesquisei 8 tipos de dimensões, de 8 autores diferentes.
Vejam abaixo quantas nuances guardam a família e suas relações:
Estrutura de poder
Grau de indiduação familiar
Capacidade de aceitar separação e perdas
Percepção da realidade, afeto
Conflito verbal e físico
Coesão e adaptabilidade
Capacidade de “Problem Solving” (resolução de problemas)
Organização e atmosfera emotiva
Comunicação
“Probelm Solving” (Resolução de problemas)
Papéis
Reponsividade afetiva
Co-envolvimento
Controle do comportamento
Relação, crescimento pessoal
Manutenção do sistema
Realização das funções familiares
Performance dos papéis
Comunição, expressão dos afetos
Valores e normas
Co-envolvimento emotivo familiar e críticas percebidas
*Referência:
Barow, W. James. Dare un senso alla diagnosi. Milano: Raffaello Cortina Editore, 2005.
Uma das teorias da terapia familiar:
*"Causalidade Circular"
A relação é feita de duas pessoas. Quando um filho tem um problema nunca este problema é isolado, normalmente envolve a responsabilidade dos pais e isso não e trata de culpabilizar nenhuma das partes.
Exemplo: A mãe é muito apreensiva porque a filha de 30 anos é irresponsável, a filha de 30 anos é irresponsável porque a mãe é muito apreensiva.
Se uma das duas muda o comportamento a outra muda também, por mais que o sistema insista em se manter o mesmo, mesmo que num padrão adoecido. Com a mudança de uma das partes o sistema familiar tenta se reequilibrar dentro de outro funcionamento, o importante é buscar um relacionamento saudável e respeitoso, onde todos possam ser adultos sem manipulações.
A filha entra em colisão com a sua mãe - numa tentativa de romper com o padrão que pode ter sido herdado de outras gerações, o que chamamos de padrão transgeracional - fazendo um divórcio emocional, tentando se diferenciar, ganhar espaço para amadurecer. A filha entra em crise emocional, adoece psicologicamente mas, posteriormente, se recupera e adquire uma autonomia do pensar, no sentir e agir por si mesma, como um adulto responsivo.
O que a mãe pensava que seria ruim e que a afastaria da filha só serviu para fazer da filha mais forte e responsavel diante de sua própria vida. A mãe tem que deixar a filha crescer e esta segunda tem que querer crescer.
*Meus ensaios de Terapia Famíliar para o "Psicologia e Adoção"
Por Cintia Liana
Um comentário:
Muito bom! Obrigada Cintia!
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