"Uma criança é como o cristal e como a cera. Qualquer choque, por mais brando, a abala e comove, e a faz vibrar de molécula em molécula, de átomo em átomo; e qualquer impressão, boa ou má, nela se grava de modo profundo e indelével." (Olavo Bilac)

"Un bambino è come il cristallo e come la cera. Qualsiasi shock, per quanto morbido sia
lo scuote e lo smuove, vibra di molecola in molecola, di atomo in atomo, e qualsiasi impressione,
buona o cattiva, si registra in lui in modo profondo e indelebile." (Olavo Bilac, giornalista e poeta brasiliano)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Preconceitos étnicos ou raciais impedem a adoção

Senza Frontiere ONLUS

ROMA - Os casais italianos que, ao apresentarem o pedido ao juiz para a adoção internacional, manifestarem o desejo de só querer adotar crianças de determinadas etnias, devem ser declarados candidatos incapazes, determinou o Tribunal de Cassação (a máxima instância judicial do país), cujas sentenças são inapeláveis.

O Supremo confirmou assim as recomendações do Ministério Público, que em abril passado pediu a retirada de toda e qualquer referência sobre a etnia das crianças nos decretos de adoção, com base no caso de um casal siciliano que só queria adotar crianças de origem europeia.

O citado tribunal foi ainda mais longe, ao afirmar que o juiz não só deve recusar a emissão de decretos de adoção discriminatórios, como questionar a própria capacidade do casal de se candidatar à adoção, com base em seus preconceitos étnicos ou raciais.

Em resumo, os que querem somente crianças do tipo "europeu" não tem as credenciais para desempenharem os papeis de mãe e pai.

Além disso, o Supremo Tribunal insistiu na necessidade dos serviços sociais formarem adequadamente os casais que iniciam os procedimentos de adoção internacional, orientando-os para "uma consciência mais profunda da natureza mais solidária e menos egoísta da opção de adoção e prevenir opções com conotações discriminatórias".

Com o apoio psicológico, acrescenta o Supremo, é possível ajudar os casais a superarem as dificuldades em aceitar "uma criança que não espelha sua própria imagem", ou o medo daqueles que rejeitam a criança "diferente" por temerem "fenômenos de xenofobia que ameaçam a futura integração social da criança e criem nela problemas de adaptação".

Em todos os casos, o citado tribunal não admite a possibilidade dos casais manifestarem preferências por "determinadas características genéticas" da criança desejada. Até porque todas as crianças abandonadas já têm uma história "profundamente atormentada" e, mais do que as demais, precisam de pais e mães "dotados de uma sensibilidade muito particular".

Fonte: Ansa Latina


Ao invés de aceitar o preconceito e maquiar a prática da adoção vamos mudar tudo! Nós é que temos que ensinar.

Postado Por Cintia Liana

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