We Heart it
Há poucos dias estava refletindo sobre a reação da maioria das pessoas diante do choro de um bebê ou uma criança, quando ela cai, se machuca, sente dor ou chora por tristeza. Tem gente que reage dizendo, “não foi nada, passou, passou” e aí começa a mostrar outra coisa interessante, com o intuito de tirar a atenção dela do que a faz mal. Mas essa reação não é aconselhada do ponto de vista psicológico e educativo e vou explicar bem os porquês.
É nesse momento da dor que se ensina erroneamente à criança que o que a faz mal não é bom, que é melhor fugir e fazer de conta que nada está acontecendo e colocar a atenção em outar coisa mais interessante. O adulto tem medo de olhar para o sofrimento, mais ainda quando se trata de uma criança, mas interromper o seu choro é nada mais nada menos que falta de respeito e sensibilidade. A criança sente a insegurança do adulto e entende a mensagem do seguinte modo, “não me sinto segura com ele, porque não é capaz de me dar apoio, segurança, suportar e sustentar a minha tristeza me dado força, ele quer escapar do que eu estou sentindo, me sinto completamente rejeitada em minhas necessidades nesse momento. Chorar não deve ser bom, nem quando nós precisamos. Talvez seja melhor fazer de conta que nada está acontecendo. Mesmo que eu sinta dor, é melhor fingir, até mesmo para que ele continue a me amar, porque se eu choro talvez não seja amado do mesmo modo que espero”.
Quando alguém chora seja um adulto ou uma criança, a postura correta e humana a adotar e acolher o choro, isso é símbolo de respeito, torna o lamento digno. Se você não é capaz de ver ninguém chorar ou se sente incomodado, é uma dificuldade importante a ser entendida e resolvida. Depois de acolher o choro de alguém, se pode conversar para entender melhor até que ponto doeu e depois buscar outras alternativas para superar a dor, seja ela física ou emocional.
As pessoas crescem com falsos modelos de força, que mais são modelos de futilidade e superficialidade. Crescem ouvindo que não podem sentir medo, chorar ou demonstrar a sua dor a ninguém e que isso a renderia fraca e frágil. Fraco e frágil talvez seja quem engole o choro, finge que nada está acontecendo, enquanto sente uma bomba explodir dentro de sim e depois vai ao shopping fazer compras para tentara aquecer falsamente o seu mundo interno vazio, cheio de faltas e completamente fora do prumo.
O adulto que respeita o que sente, foi a criança ensinada que todos merecem ter contato com seus próprios sentimentos, que as sensações que entram em contato são importantes, que aquilo que falam sobre elas tem valor e com certeza estarão muito mais em grau de buscar externamente realizações realmente boas, que refletem seus equilíbrio interno e não só para ajudar a maquiar uma falsa felicidade. É nessa jornada, do encarar o que se sente com verdade, que se descobre que a felicidade está dentro de cada um de nós.
Por Cintia Liana Reis de Silva
3 comentários:
Cíntia Liana, valorosíssima sua abordagem sobre a importância de educar as crianças para serem verdadeiras consigo mesmas, assumindo suas dores seus medos e inseguranças e ao mesmo tempo dando o apoio para se levantarem de suas quedas. Concordo plenamente que não devemos, não podemos ensinar nossos filhos a serem fingidos, dissimulados , uma coisa é ensiná-los a serem fortes, resilientes para suportar seus sofrimentos ,seus fardos , outra é negar a real dimensão das suas dores e dificuldades. Sei como ê difícil ser pai e ser mãe e que por mais que nos esforcemos e tentemos fazer o melhor nunca atingimos a conduta ideal e que nem sempre obtemos o resultado esperado, mas se existe algo que me irrita profundamente é ver um adulto dizer para uma criança , que sente uma dor , que não chore e que isso não ê nada não. Muito obrigada Cintia Liana por usar o seu tempo para ajudar a melhorar o mundo.
Cíntia Liana, valorosíssima sua abordagem sobre a importância de educar as crianças para serem verdadeiras consigo mesmas, assumindo suas dores seus medos e inseguranças e ao mesmo tempo dando o apoio para se levantarem de suas quedas. Concordo plenamente que não devemos, não podemos ensinar nossos filhos a serem fingidos, dissimulados , uma coisa é ensiná-los a serem fortes, resilientes para suportar seus sofrimentos ,seus fardos , outra é negar a real dimensão das suas dores e dificuldades. Sei como ê difícil ser pai e ser mãe e que por mais que nos esforcemos e tentemos fazer o melhor nunca atingimos a conduta ideal e que nem sempre obtemos o resultado esperado, mas se existe algo que me irrita profundamente é ver um adulto dizer para uma criança , que sente uma dor , que não chore e que isso não ê nada não. Muito obrigada Cintia Liana por usar o seu tempo para ajudar a melhorar o mundo
Cíntia Liana, valorosíssima sua abordagem sobre a importância de educar as crianças para serem verdadeiras consigo mesmas, assumindo suas dores seus medos e inseguranças e ao mesmo tempo dando o apoio para se levantarem de suas quedas. Concordo plenamente que não devemos, não podemos ensinar nossos filhos a serem fingidos, dissimulados , uma coisa é ensiná-los a serem fortes, resilientes para suportar seus sofrimentos ,seus fardos , outra é negar a real dimensão das suas dores e dificuldades. Sei como ê difícil ser pai e ser mãe e que por mais que nos esforcemos e tentemos fazer o melhor nunca atingimos a conduta ideal e que nem sempre obtemos o resultado esperado, mas se existe algo que me irrita profundamente é ver um adulto dizer para uma criança , que sente uma dor , que não chore e que isso não ê nada não. Muito obrigada Cintia Liana por usar o seu tempo para ajudar a melhorar o mundo
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