Foto: Google Imagens (meramente ilustrativa)
A procuradora Vera Lúcia Santa´Anna Gomes, indiciada por tortura e racismo, chegou a ser detida em sua casa na cidade de Búzios na manha da quarta-feira, mas depois foi liberada pela polícia.
Chegando à delegacia, os policiais souberam que o mandado de prisão ainda não havia sido expedido e tiveram que deixá-la. Na tarde de quarta, Guilherme Shilling Pollo Duarte, juiz da 32ª Vara Criminal do Rio, decretou a prisão preventiva da ex-procuradora.
Acusada de torturar uma criança que pretendia adotar, Vera Lúcia está foragida desde ontem, garante a delegada Monique Vidal, da 13ª DP, de Ipanema, central onde o caso foi registrado.
Com o mandado em mãos, os policiais foram ao apartamento de Vera Lúcia em Ipanema, na Zona Sul, e voltaram a Búzios, mas não a encontraram. "Claro que é foragida. Já tem mandado de prisão na rua e ela não se apresentou", insiste Monique.
Schilling justificou assim sua decisão: "A ré vem exercendo atos de coação e intimidação contra testemunhas essenciais para o esclarecimento da verdade dos fatos, impondo-se a segregação provisória com o fito de preservar a imaculada colheita de provas, garantindo a escorreita tramitação do feito. O caso vertente vem merecendo especial destaque no meio social, não apenas em razão da natureza hedionda do delito, mas também diante das peculiares condições da vítima e da denunciada. Por tais motivos, decreto a prisão preventiva da acusada".
A defesa de Vera Lúcia afirmou que ela permanecerá foragida até que consigam o habeas corpus. "Pretendo impetrar um habeas corpus para tentar anular a decisão que mandou prendê-la", comentou Jair Leite Pereira, advogado que defende a procuradora.
O Ministério Público impôs à Justiça que condene a aposentada a pagar indenização por danos morais de mil salários mínimos (R$ 510 mil), pensão mensal de 10 salários mínimos até que a vítima complete 18 anos.
Redação: Helton Gomes
Fonte: http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=298589
Os promotores requerem também que, de imediato (em caráter de tutela antecipada), Vera Lúcia seja obrigada a pagar, além da pensão mensal, o tratamento psicológico ou psiquiátrico para a criança em unidade da rede particular de saúde, no valor de 10% de seus rendimentos. Eles pedem ainda estudo psicológico para verificar o dano emocional sofrido pela na criança.
Processo por danos morais
"Levaram ela e depois pediram desculpas. É abuso de autoridade e acarreta danos morais. Estou estudando entrar com um processo, inclusive fazer um requerimento à Corregedoria Geral da União para que providências administrativas sejam tomadas", disse o advogado Jair Leite Pereira, que defende a procuradora.
Segundo a delegada Monique Vidal, da 13ª DP (Ipanema), responsável pelas investigações, há equipes nas ruas atrás de Vera Lúcia Gomes. Além de ser suspeita de tortura, ela também foi indiciada por racismo contra empregados domésticos. Vidal pede ainda que quem tiver informaçoes do paradeiro da procuradora deve ligar para (21) 2332-2018.
Fonte:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/05/procuradora-chegou-ser-detida-antes-do-mandado-de-prisao.html
Os promotores requerem também que, de imediato (em caráter de tutela antecipada), Vera Lúcia seja obrigada a pagar, além da pensão mensal, o tratamento psicológico ou psiquiátrico para a criança em unidade da rede particular de saúde, no valor de 10% de seus rendimentos. Eles pedem ainda estudo psicológico para verificar o dano emocional sofrido pela na criança.
Processo por danos morais
"Levaram ela e depois pediram desculpas. É abuso de autoridade e acarreta danos morais. Estou estudando entrar com um processo, inclusive fazer um requerimento à Corregedoria Geral da União para que providências administrativas sejam tomadas", disse o advogado Jair Leite Pereira, que defende a procuradora.
Segundo a delegada Monique Vidal, da 13ª DP (Ipanema), responsável pelas investigações, há equipes nas ruas atrás de Vera Lúcia Gomes. Além de ser suspeita de tortura, ela também foi indiciada por racismo contra empregados domésticos. Vidal pede ainda que quem tiver informaçoes do paradeiro da procuradora deve ligar para (21) 2332-2018.
Fonte:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/05/procuradora-chegou-ser-detida-antes-do-mandado-de-prisao.html
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Depois de dois abandonos, a esperança de ter um lar
Apesar de ter apenas 2 anos, a vida de T. nunca foi fácil. Abandonada duas vezes pela mãe biológica, a menina morou em abrigos quase todo o seu tempo de vida e há dois meses passou a receber as visitas da procuradora, depois de autorização da Justiça. Carinhosa, T. rapidamente se afeiçoou a Vera Lúcia, a quem já chamava de mãe. O novo lar confortável e a nova mãe pareciam ser perfeitos.
Para conseguir a guarda provisória de menina, a procuradora passou por um rigoroso e longo processo. Durante um ano, ela participou de reuniões mensais com membros do Conselho Tutelar e profissionais da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, passou por avaliação psicológica e por uma pesquisa social até, finalmente, obter a habilitação para adoção, quando o juiz autoriza o candidato a ter visitas com a criança.
"Ela passou por todas as etapas e foi considerada apta. O que aconteceu foi um choque para todos. O processo de adoção tem que ser por amor e não por ver a criança como uma mercadoria que você pega da prateleira para experimentar. Mais de 90% dos casos são bem sucedidos. O pior desse caso é que tinha um casal também habilitado e muito interessado pela menina", disse a magistrada Ivone Ferreira Caetano. Há na vara 800 pessoas inscritas para adotar uma criança.
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História que está causando indignação e revolta em todo o País. As pessoas estão desejando que este caso não passe em branco no final.
O cidadão brasileiro, preocupado com as crianças, está ansioso por essa prisão. Não podemos aceitar que essa promotora não seja punida pelos tantos crimes que cometeu. Como ela, existem outros tantos loucos por aí que cometem injustiças contra pessoas de bem.
Ela, além de ser presa, tem que indenizar a criança, como foi pedido pelo MP.
Temos que exigir justiça.
Por Cintia Liana
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