Foto: Facebook
Quando se desiste da adoção, normalmente acontece no período de convivência, momento ainda de avaliações, antes de sair a sentença do Juiz, pois a adoção é uma medida irrevogável.
As pessoas devem estar muito bem preparadas e devidamente avaliadas para que se diminua estas chances de retorno que são frustrantes e marcantes tanto para a criança quanto para os adultos.
A criança que sofre abandonos sucessivos adquire uma insegurança naquele período que faz muito mal e pode ser uma sensação que a acompanhe por toda a vida, um medo de ser abandonado, por exemplo, e influencie em suas relações sociais e amorosas se não trabalhada.
De todo modo, ninguém está menos apto a estabelecer nova relação somente pelo fato de ter passado qualquer situação difícil, ninguém está fadado a solidão por ter marcas e isso todos os seres humanos têm. Temos que saber a falar a verdade e desmascarar os sentimentos, assim existe uma facilidade maior para se chegar a cura de antigas feridas. Falar, validar as dores, é sempre muito terapêutico.
Por Cintia Liana
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