"Uma criança é como o cristal e como a cera. Qualquer choque, por mais brando, a abala e comove, e a faz vibrar de molécula em molécula, de átomo em átomo; e qualquer impressão, boa ou má, nela se grava de modo profundo e indelével." (Olavo Bilac)

"Un bambino è come il cristallo e come la cera. Qualsiasi shock, per quanto morbido sia
lo scuote e lo smuove, vibra di molecola in molecola, di atomo in atomo, e qualsiasi impressione,
buona o cattiva, si registra in lui in modo profondo e indelebile." (Olavo Bilac, giornalista e poeta brasiliano)

domingo, 26 de setembro de 2010

História real de adoção homoafetiva - Parte 4

Foto: Google Imagens

Parte 4

5) Bom, o nosso filho foi adotado com 4 anos e 4 meses (está com 7 anos e 4 meses) e a nossa filha nós conhecemos com 6 meses e conseguimos a guarda com 7 (Já tem certidão final também), hoje está com 1 ano e 7 meses.

Nunca sentimos preconceito algum, nem social nem jurídico (acho que tudo é questão de conduta). A escola que o nosso filho estuda (e a nossa filha vai estudar no próximo ano) é muito boa e trabalha com o conceito de respeito as diversidades.

As famílias extensivas e amigos amam os 2 e nada é escondido. O fato de não ser nada escondido também não quer dizer que gostamos de exposição. As poucas vezes que permitimos a publicação de algo teve que ser feito preservando nomes.

Temos aqui muito da presença feminina o que dá de certa forma uma referência feminina para nossos filhos, mas isto é somente um fato e não sei se é tão necessário porém no nosso caso acho bom. Li alguns artigos de psicólogas que falam sobre o assunto e dizem que o que existem são funções de pai e funções de mãe que podem ser exercidas tanto pelo pai quanto pela mãe (ou por ambos). Eu sou o mais rígido dos dois (Característica do Pai) porém sou o que não consegue tirar o olho um minuto com medo que aconteça algo (Característica da mãe).

Para terminar. Espero que um dia termine este termo “adoção homo-afetiva” pois eu sou a favor da adoção por pessoas ou casais que tenham realmente condição de ser pai e/ou mãe, seja esta adoção feitas por solteiros, homossexuais, casal homo-afetivo, casal hetero, adoção inter-racial e todas as formas de adoção aonde realmente exista a adoção de fato, mas sou contra as mesmas adoções quando a pessoa ou casal não tem condições de adotarem de fato. Em resumo, sou contra rótulos como se o simples fato de um casal homo, um casal hetero ou uma pessoa solteira poder ou não adotar, dê ou retire de todos os outros com o mesmo rótulo carimbo de capacidade. Quem vai definir não são os rótulos, e sim o estudo Psicossocial aliado a conduta do adotante.

Abs.

PS: Para quem quer saber mais, nós autorizamos que fosse feito um TCC sobre um estudo de caso (ou seja, deste nosso caso em relação a 1ª adoção ), este TCC foi feito por um psicólogo que, na época, estava terminando o curso de direito (hoje já advogado ). O TCC se transformou em artigo de uma revista jurídica e tem um link na Internet que passo abaixo. A Nosso pedido os nomes foram mudados. Eu sou o João do estudo.

Texto original da exposição (todas as 4 partes expostas aqui também):

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=229210&tid=5486002928856943274&kw=adocao+homoafetiva


Maravilha, João! Obrigada novamente pela contribuição!
Cada vez mais percebo que quando existe preparo e coração aberto todas as portas se abrem!
Um abraço para toda a família!

Postado Por Cintia Liana

Um comentário:

Jota disse...

Obrigado amiga Cíntia.

Espero que esta pequena contribuição tenha sido útil.

Mandei um correio eletrônico pessoal para você.

Grande Abraço, deste seu mais novo amigo.