Páginas
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Violência contra a mulher é tema da redação do Enem 2015
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
8 coisas que pais adotivos jamais devem fazer
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Salão de beleza e spa para crianças
Que ganha dinheiro em cima das crianças desse modo acaba por corrompê-las, não passa de um corrupto. Não podemos nos acostumar com isso e banalizar o que é alienante.
As crianças têm que ser incentivadas na retidão de caráter, no amor ao próximo, a ter contato com a natureza, com os animais, na criatividade, incentivadas a ver beleza em correr descalças, a se sujar, a achar graça em ficar descabeladas, a ver beleza em ser alegre, em ser sorridente, a sentir alegria em ver outras pessoas felizes. A dançar, a cantar, a inventar, a viajar, a ler, a escrever, a viver em sociedade com menos competição e inveja, em não querer nada do que é dos outros, a respeitar as diferenças, a entender os amigos, saber escutar, saber falar o que sente, a descobrir e a desenvolver os seus talentos, a sonhar, a buscar se realizar por seus próprios méritos, a futuramente ter consciência e a ser responsável por suas escolhas. Essas sim, são características notáveis de uma criança e de um adulto, e uma vida que vale a pena admirar.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Pelo direito de não querer ter filhos
Ter filhos sempre foi uma tradição muito cultuada e esperada na sociedade. Tanto é que um dos papéis principais de nossas mães e avós era parir e cuidar dos filhos. Além de cuidar da casa, essa era a função principal de todas as mulheres – muitas delas nem tinham o direito de questionar se queriam realmente ser mães. Esse comportamento se explica pois ele segue a ordem de evolução da natureza – machos caçam e espalham os seus espermatozóides para o maior número de fêmeas que conseguirem na vida. A fêmea aguenta o filhote no bucho, dá a luz, cuida da cria enquanto o macho sai em busca de alimento. Mas temos que ter muito cuidado ao criar conceitos tão importantes para nossas vidas, nos baseando na realidade dos outros animais. As pessoas não precisam mais se preocupar em reproduzir desesperadamente, porque já conquistamos nosso espaço como espécie e principalmente pelo fato que o mundo já está superlotado. Nossa realidade hoje é outra.
Não estou dizendo aqui que as pessoas devem parar de dar cria. Imagina. As gerações precisam continuar, a economia precisa de mão de obra jovem, criança é vida. Mas isso não significa que TODO MUNDO precise fazer isso. Só que algumas pessoas ainda não perceberam isso, e nem se questionam realmente se se consideram preparadas para colocar mais um ser no mundo, em questões financeiras e (principalmente) de sanidade mental. Sério. Tem gente que não dá conta nem da própria vida e quer mesmo ser responsável pela criação de uma outra, ou, nos casos mais dramáticos, de muitas outras. Fico me perguntando: se de repente não querer ter filhos fosse visto como uma escolha tão comum quanto não querer pintar as unhas do pé, quantas pessoas teriam escolhido resolver seus problemas primeiro em vez de envolver mais um serzindo neles? Ou seja, a questão não é não ter filhos – é ter o direito de escolher se quer tê-los, sem precisar prestar contas para um monte de gente.
Há também o caso de mulheres que sofrem preconceito por decidirem ter filhos mais velhas – vulgo, com mais de 30. Ora, se hoje as nossas condições de vida permitem que uma mulher de 30 anos esteja no auge de muitas coisas, como podemos dizer que essas mulheres já estejam ficando velhas demais para essa escolha? Sim. Há questões de saúde, mas a medicina tem avançado muito nessa questão, desenvolvendo alternativas para mulheres que decidem engravidar mais tarde. Há também a questão da disposição – uma mãe de 45 anos provavelmente não terá a mesma disposição que uma de 25, mas como saber se, em questões de sabedoria, uma mulher nessa idade está muito mais centrada e certa dos valores que quer passar para um outro ser? E aí o que vemos são mulheres desesperadas com a possibilidade de não estarem prontas psicologicamente para gerar outro ser, mas que ignoram esse fato em nome da pressão invisível que ainda insiste em clamar que mulher que não teve filhos, não teve real utilidade para a vida. É aquela velha história “- Você vai mesmo deixar sua mãe sem netos?”, como se devêssemos fazer uma escolha tão séria em nome de uma vontade das nossas mães – elas já tiveram as vidas delas, as chances delas, e já fez as escolhas delas. Agora é a nossa vez.
domingo, 15 de agosto de 2010
Adotar um filho não é fazer caridade
domingo, 11 de julho de 2010
A Verdadeira Maternidade
sexta-feira, 4 de junho de 2010
All you need is love - SOS barnebyer
SOSbarnebyerNorge — 5 de abril de 2010 — 'All you need is love' er en musikkvideo laget av barn fra SOS-barnebyer i Zambia, India og Zimbabwe. Musikkvideoen ble laget i anledning av TV 2s Artistgalla 2010.
'All you need is love' is a music video created by children from SOS-childrens villages in Zambia, India og Zimbabwe.
***********************
Lindo Vídeo, lindos sorrisos.
Por Cintia Liana
terça-feira, 1 de junho de 2010
Drible na Lei da Adoção
sábado, 22 de maio de 2010
Conjugalidade, Parentalidade e Homossexualidade: Rimas Possíveis
"Adoção: um direito de todos e todas", CFP, capítuo 1.
Por Cintia Liana
sábado, 1 de maio de 2010
Sonho e Luta pelas Crianças

E por falar em Procuradora que agrediu filha adotiva de 2 anos... Por falar em "autoridade"...
No dia 31 de outubro de 2008 enviei o seguinte e-mail a alguns conhecidos, profissionais da área da infância, dizendo que não se tratava de nada pessoal (é claro que não!), mas de mais um dos meus apontamentos para pensarmos na vida das crianças abrigadas e em como poderíamos ajudar mais, refletindo sobre aossa postura enquanto profissionais, muito provavelmente seguros de nossas convicções secretas.
"Pesquisas com famílias adotivas revelaram dados surpreendentes em relação à questão das motivações inadequadas ou adequadas para o exercício da paternidade adotiva. A análise dos resultados mostrou que não existe correlação entre a motivação dos adotantes e o sucesso da adoção. Isso significa, a grosso modo, que a construção do vínculo afetivo pode ser tão poderosa e importante na dinâmica familiar que deixa em segundo plano a “inadequação” do motivo inicial ou outros motivos, pois outra história é capaz de ser construída posteriormente; exatamente ao contrário do que supõem muitos técnicos, ao afirmarem que a apreciação das motivações tem um interesse capital". (WEBER, 1997)
"Um casal que deseja adotar uma criança porque seu filho biológico faleceu pode parecer realmente inadequado. Os técnicos diriam que eles 'estão querendo substituir o filho falecido'. No entanto é preciso levar em conta a capacidade de reconstrução de sua própria história, de construção do apego, do fascínio da capacidade de amar". (WEBER, 1997)
Entendo que temos que ter cuidado com pseudo-análises psicológicas, principalmente feita por profissionais que não são psicólogos e se acham muito sensíveis como se esse fosse exclusivamente o único pré-requisito para ser tal profissional (sensibilidade).
Psicologismos baratos são desastrosos, principalmente se feitos por advogados, juízes e promotores, que podem usar o seu poder inadequadamente nesses casos. Maior desastre ainda, quando se trata da vida de crianças que não podem ser defendidas por suas mães e sim pelo Poder Público, que não lhe dispensa amor, muito menos materno, capacidade inerente ao ser humano e não a um sistema.
Vamos ter humildade e assumir o posto que nos foi dado, de acordo com nossa formação. Se quisermos ser psicólogos temos que fazer a faculdade, pós-graduação e não simplesmente nos acharmos preparados ou com vocação para a subjetividade. Isso é muito pouco, o caminho é muito mais longo.
Existe algo muito maior. Temos que dar conta de crianças que estão sofrendo nas instituições esperando por um pai e/ou uma mãe. Ninguém é capaz de mensurar essa dor.
Quem somos nós para dizer que uma pessoa "não está apta a adotar por estar, talvez, querendo substituir o filho falecido", enquanto milhares de crianças sofrem por desamparo? (WEBER, 1997)
(E-mail enviado por Cintia Liana)
@@@@@@@@@@@@@@@@@
Complemento que faria hoje:
O contrário penso também que seja muito perigoso e anti ético, juízes desqualificarem o parecer de um psicólogo que diz que alguém, por motivo "comprometedor", não encontra-se apto psicologicamente a adotar uma criança. O outro, só porque tem mais autoridade, diz que "acha" que o cidadão tem sim "capacidade" de adotar. Se o psicólogo, que tem estudo específico e aprofundado na área para opinar, já atestou que não, a "autoridade" se baseia em que psicologia para desrespeitar a palavra do perito e, ainda por cima, colocar em risco a vida e o futuro da criança a ser adotada?
@@@@@@@@@@@@@@@@@

“Em que pese você não ter formação jurídica, mas se interferiu no jurídico ao discorrer sobre profissionais da área, existe determinação na lei processual civil-Código de Processo Civil, que o aplicador do direito não está vinculado ao laudo técnico, sendo o mesmo, em algumas hipóteses, dispensável.”
A promotora explicou que o Juiz não tem que tomar sua decisão em cima do laudo pericial e sim formar sua convicção em cima de outros elementos ou fatos provados nos autos (CPC, artigo 436), já que “em algum caso, a opinião do perito poderá substituir-se à do Juiz, vinculando-se juridicialmente a convicção, mesmo quando a perícia é legalmente obrigatória. O laudo pericial não oferece prova, mas tão somente elementos para a convicção quanto aos fatos da causa. Como as demais provas, a perícia se sujeita à livre apreciação do Juiz (artigo 131 do CPC), pois é este quem, com exclusividade, procede à avaliação jurídica do fato.”
Discorreu sobre ela entender o quão é complexa a formação do psicólogo, mas que ela estava muito feliz com a escolha dela, que era concursada, bem sucedida, blá, blá, blá.
No final ela conclui de forma mais alienada ainda, dizendo que mesmo sem eu ter pedido para ela me dar um conselho ela me daria assim mesmo. Disse que eu devia aproveitar meu tempo livre para estudar e obter aprovação em concurso público, tornar-me independente.
Uma pessoa dessa pensa o que da vida? Que passar em concurso público é algo tão importante? Deve ser uma ambição? Com todo respeito aos que desejam passar em concurso público, nunca nem cogitei a possibilidade, nunca foi um desejo meu. Minhas ambições são outras que considero bem mais interessantes. Cada qual faz suas escolhas, não condeno a de ninguém mas, obviamente, prefiro as minhas.
Ela disse ainda para eu não perder tempo com bobagens, conjecturas, fantasias. Para eu colocar minha “cabeça no lugar” e que ela usava esse termo por ignorar o termo psicológico. Por final, disse que eu tenho valores, que eu os reconheça, que me desarme e que eu sorria para a vida. Ainda teve a hipocrisia de me desejar sucesso e dizer que estava torcendo por mim, mesmo morrendo de raiva de mim por eu ter enfrentado ela.
Enfim, ela se revoltou, como se meu texto inicial fosse uma afronta pessoal e quis me ofender. Acabei respondendo ao e-mail agressivo dela.

Respondi:
A minha vida, minha missão não é ficar sentada atrás de uma mesa de órgão público, garantindo um salário razoável, uma pseudo independência e fechando os olhos para as injustiças e negligências do Estado. Não generalizo e não falaria isso para todos, afinal tem concursado que trabalha muito e se preocupa de verdade.
Falei que a lei, em algumas situações, é muito arbitrária e incoerente. "Autoridades" são seres humanos e também são falhos.
Falei que eu era independente e que para isso não precisava de cargo público, que eu tinha uma mente livre com idéias igualmente libertadoras e que era uma pensadora, mobilizadora, profissional crítica e responsável com meus ideais, que trabalhava com amor e que escrever era uma terapia e não perder tempo como ela falou e que isso é que é viver com total independência.
A maior independência que podemos ter é a intelectual, a da alma e não a financeira, apesar desta última também ser importante. É a paz de saber que estamos agindo corretamente, ajudando pessoas.
Eu disse que eu não estava ali para falar mal de ninguém, que também sou humana e falha, mas que minha fala era de denúncia, de indignação e que tinha fundamento, que se não fizéssemos isso para melhorar algo o que faríamos? Ficaríamos comprando jóias caras, como fazem muitas vezes, no ambiente de trabalho? Esta última pergunta talvez tenha sido um pouco pessoal.
Escrevi de modo educado, se é que dá para ler isso e entender como algo educado.
Foto: Google Imagens
Entendi perfeitamente que, infelizmente o que fazemos aqui, por exemplo, a luta, a mobilização, a voz de esperança, de denúncia, em tantos lugares, para muitos deles - que estão lá com seu salariozinho garantido de R$ 10.000,00 e respaldados pela lei - é perda de tempo, coisa de gente que não tem o que fazer, que abrir a boca para denunciar, falar e desejar mudar alguma coisa está errado, é uma coisa absurda.
Ouvi dizer que até hoje ela fala mal de mim, que mandei ela ficar atrás de uma mesa. Mas o que ela não sabe, dentro da sua cabeça burguesa, vazia e alienada, é que tudo o que eu falei é coisa que só é dita por pessoas emocionalmente inteligentes, esperançosas, que podem até não ter a fantasia de mudar o mundo, mas que têm a gana de ajudar algumas pessoas. A indignação desta senhora, com o que eu quis contribuir com as sábias palavras de Lídia Weber (uma “perita” no assunto), é totalmente emburrecida.
De fato, a humanidade ainda tem muito o que crescer e dividir.
Até hoje tenho vontade de publicar essa discussão em alguma revista, suprimindo os nomes, é claro, pois poderia e nem gostaria de identificá-la. Mas nem que se tratasse de uma discussão pessoal eu não faria isso. O fato é que precisamos incentivar a abertura de consciência de algumas pessoas para que elas possam desejar melhorar as decisões para a sociedade mudar.
Infelizmente a sociedade depende, em parte, de gente que pensa pequeno desse jeito, que acha que querer melhorar e refletir sobre possíveis saídas mais eficazes para a resolução do problema do desamparo infantil é besteira e perda de tempo. Ela pensa pequeno, que devemos passar em concurso público para garantir um bom salário e independência financeira, só! A vida desta senhora é só isso! E o que seu dinheiro pode comprar. Pobre coitada.
Essa "autoridades"...
Enquanto uns querem acabar com a inspiração, a esperança, eu peço ao universo que conserve e fortaleça essa minha incansável vocação, esse dom e qualidade de saber sonhar e valorizar a importância da fantasia que leva a gana de realizar. Assim o sonho ganha sentido e sonho que se sonha junto é realidade. Sou feliz de conhecer tanta gente boa, preocupada com as crianças sem família. A nós, fortunados e ocupados com o próximo, que possamos sempre trazer riquezas para esse duro e lindo mundo.
Percebo que existe um descaso profundo, como se muita gente não quisesse fazer contato com a dor das crianças. Se eles, ao menos, visitassem um abrigo e parassem tudo para ouvir o choro de uma dessas crianças...
Muitas pessoas ditas “autoridades” nunca entraram num abrigo de crianças, ou entraram com medo. Será que eles pensam, "não são meus filhos...?”, "O que os olhos não vêm o coração não sente", "não é comigo, não é com minha família, o que eu tenho a ver com isso?”, “Faço o que puder e dentro da lei".
Isso é muito injusto, uma nação deixar crianças crescendo em abrigos, que para elas são verdadeiros presídios infantis, são excluídos mesmo, por mais que o abrigo seja cuidadoso. Eles não têm uma vida livre, normal, eles são os abandonados sociais, os esquecidos, a minoria, se sentem o resto das crianças do mundo. Eu já ouvi isso e já percebi na fala de muitas crianças. Muitos sentem que não têm valor, que não são merecedores de amor.
O governo tinha que ser severo com esses pais biológicos e priorizar a criança e seu desenvolvimento e não deixá-las esperando por anos até esses pais poderem "pegá-las" de volta e reinserí-las num lar que pode continuar adoecido.
O que parece, a princípio, é que se defende primeiro o direito dos pais biológicos de não perderem o filho e não dos filhos terem uma chance de serem felizes fora do abrigo, constituindo nova família. Será que vale a pena passar 2 anos num abrigo, antes da nova lei 5, 10, 15 anos, num abrigo só para não separar a criança da família biológica? Que raio de laço de sangue é esse que faz sofrer? Que dilacera? Que tira o que pode haver de mais básico para o ser humano, que é o amor de pais e um lar digno?
Conheci adolescentes abrigados (de mais de um estado) que me disseram que chegaram no abrigo com 2, 3, 4 anos de idade e já estavam com 14, 15, 16 anos e só havia recebido visitas escassas de um ou outro familiar durante todos esses anos, estava esperando completar 18 para sair do abrigo e voltar a morar com a família de origem. Que garantia ele tem de que será bem recebido? Se não foi amado durante 18 anos porque será amado agora? Quem garante? Foram 18 anos vivendo no desamparo.
Eles acham que estão defendendo as crianças para não perderem a família biológica, mas será que já pararam para se perguntar se elas querem esperar anos pela família biológica? Já perguntaram o que elas perderam?E que família é essa que não faz parte, que não faz questão, que não cuida, protege e que não está ao lado? Foto: Cintia Liana e o pequeno João, filho de uma amiga. Amizade esta conquistada durante palestras sobre adoção.
Devemos colocar a frente não somente os nossos conhecimentos técnicos, mas também a intuição, sensibilidade e o amor pelas pessoas, isso é essencial para o desempenho de um bom e consciente trabalho. Cautela e humildade também. Esqueçamos o poder, poder de quê? O poder tem que ser usado para o bem! Temos que criticar o sistema e sentir também como se do outro lado estivéssemos, do lado da comunidade. As pessoas precisam de apoio e auxílio antes de tudo e não de convicções ou bases em paradigmas ultrapassados sobre hereditariedade e laços consanguíneos.
Ter muito cuidado com a interferência dos nossos preconceitos no destino dos outros ainda é muito pouco para a realização de um trabalho deste nível.
Nós técnicos, analistas do homem, da mente, por exemplo, nunca devemos nos esquecer de uma frase maravilhosa do cronstrucionismo social "o olhar do observador deforma a realidade" e isso nos diz um pouco de nós, nos revela. Nunca vamos fazer uma análise igual, pois os analistas são pessoas diferentes, com referenciais diferentes.
Não somos "experts", nem engenheiros sociais, pois a realidade não é objetiva, nem representacional. Devemos ser arquitetos do diálogo, numa relação democrática, enxergando identidades não fixas e nos dando chances sempre de melhorar tudo e mostrando ao outro que também é capaz de construir novos significados.
Infelizmente alguns profissionais existentes em todas as áreas ainda insistem em permanecer com suas mentes respaldada nos paradigmas científicos ocidentais, empobrecendo e lentificando ainda mais ainda o desenvolvimento humano.
Alguns colegas se diferenciam, ganham destaque e são realmente especiais, iluminados e desapegados, querem conhecer mais do que lhe colocam como possibilidade nesta sociedade atrasada.
É bom lembrar, como diz o sábio Morin (2000), ainda estamos na pré-história da mente humana e, para ele, essa é uma perspectiva muito otimista.
Se vivemos histórias de adoção e temos a consciência conquistada através desta participação nessas histórias temos o dever de abraçar a causa das crianças abandonadas. Abraçar o ideal e a luta, para ver, um dia, todas as crianças inseridas em uma família substituta. Como os abrigos irão sobreviver sem essa clientela? Danem-se os abrigos! Devemos exterminá-lo e criar uma política eficaz do amor, da prioridade pelo humano menor. Essas crianças institucionalizadas também são nossa responsabilidade, são nossos filhos. Todos nós merecemos ser amados, crescer com dignidade, nos sentindo protegidos. Não tem amanhã, é agora!
Meu sonho não é passar em concurso público, nem garantir um salário razoável, meu sonho é bem maior, cara senhora. É correr o mundo, compartilhando o desejo e a luta por uma sociedade mais consciente, é ver, um dia, essas crianças da foto sorrindo ao lado e um pai e/ou uma mãe, como já tive o prazer de ver muitas, se sentindo completas e amparadas. Para isso, conto com muitos amigos de verdade, que mesmo sem salário ou pagamento material se preocupam com as crianças.
Amor pela causa das crianças desamparadas não é sonho, não é fantasia, é a chave para a realização, para uma mudança efetiva.
Fotos e composição de painel: Cintia Liana, no Dia das Crianças em 2007.
Observação sobre as fotos do post:
As fotos foram tiradas com a minha câmera fotográfica, mais um motivo para não expor o rosto das crianças sem a devida autorização.
Por Cintia Liana
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Os Orfãos Sociais do Brasil

*Por Jotacê Freitas
Escrito em março de 2007
Para me seguir no Facebook
@cintialiana
Translate
Pesquisar este blog
Cintia Liana No Correio Braziliense

Meu primeiro livro
"Filhos da Esperança"
A autora também nos traz a reflexão dos aspectos antropológicos e subjetivos no processo de construção da família, da adaptação do filho adotivo, da revelação da adoção, postura diante da história da criança e sua família de origem, assim como outros pontos importantes deste universo a serem descobertos pelo leitor.
Ela utiliza o pensamento sistêmico como base.
Se trata de um excelente guia de reflexão e amadurecimento não só para quem deseja ter um filho através da adoção e para quem já adotou, mas também para profissionais e estudantes interessados na area, que queiram entender, se atualizar e se aprofundar neste cenário.
http://www.agbook.com.br/book/43553--Filhos_da_Esperanca
Doando o filho para adoção
Importante
Trabalho numa associação de adoção internacional na Itália e agimos dentro da lei e seguimos à risca todo o procedimento legal.
Neste blog o meu trabalho é abrir a consciência de pessoas que a buscam e orientar pais, crianças e instituições. Isso vai além de qualquer outra coisa. O resto deixo com o Judiciário e profissionais que nele trabalham.
Para outros assuntos estou a disposição sempre.
lembrem-se, o primeiro passo para adotar uma criança é procurar a Vara da Infância e Juventude de sua cidade.
Para citar Cintia Liana e textos postados neste blog
Silva, Cintia L. R. de. Filhos da Esperança: Reflexões sobre família, adoção e crianças. Monografia do curso de Especialização em Psicologia Conjugal e Familiar. Faculdade Ruy Barbosa: Salvador, 2008, 58 p.
Textos de Cintia deste blog:
Silva, Cintia L. R. de. Nome do texto. Disponível em http://www.psicologiaeadocao.blogspot.com/. Acesso em ... de ....... de ......
Outro autor com texto publicado neste blog:
Nome do autor. Nome do texto. Disponível em http://www.psicologiaeadocao.blogspot.com/. Acesso em: ... de ....... de .....
Usem os textos a vontade, mas citem o respectivo autor, enriquece seu trabalho e demonstra respeito.
Sobre Direitos Autorais de Fotos e Textos deste Blog
Algumas minhas com famílias e crianças, todas autorizadas pelos responsáveis, amigos meus do trabalho com adoção, inclusive fotos que ganho de presente de muitos deles.
Outras foram doadas por fotógrafos amigos meus ou achadas no Google, Getty Imagens e Flickr, são imagens que circulam abertamente na internet que uso como meras ilustrações para compor os posts, algumas são encontradas com o nome do fotógrafo ou proprietário outras, geralmente do Google, nem sempre. Quando encontro o nome do proprietário da foto faço questão de expor, afinal dar créditos ao autor é uma questão de responsabilidade e respeito a obra alheia e ao dono.
A maioria dos textos e críticas são de minha autoria, mas os que não são estão com os devidos nomes do autor.
Agradeço a todas as contribuições, sejam elas por amizade ou por identificação com a causa da adoção.
Agradeço também os comentários de todos.
Cintia Liana
Listas e informações

Cintia Liana com 1 ano
Atrevidinha
(Albert Einstein)
(Cintia Liana)
(Cintia Liana)
(Lídia Weber)
(Luiz Schettini Filho)
(Jaime, 2000)
(Cintia Liana)

Cintia Liana vestida de palhaça apresentando peça de fantoches em abrigo de crianças

Foto: Lídia Weber e Cintia Liana em Roma, Itália, no Congresso Internacional da INFAD
Sites e Links
- "Psicologia e Adoção": Grupo de discussão e apoio a pais adotivos (Entrada selecionada)
- ABMP - Associação Brasileira dos Magistrados e Promotores da Infância e da Juventude
- Adoção Brasil
- ANGAAD
- Criança em Foco
- Direito de Família (diversos assuntos)
- Direito Homoafetivo
- Eduardo Hirata
- Estatuto da Criança e do adolescente
- Exército da Salvação - Apadrinhamento
- Filhos Adotivos do Brasil
- Fundação ABRINQ
- Instituto Brasileiro de Direito de Família
- Instituto Recriando
- Observatório da Clínica
- Observatório de Saúde Mental
- ONLUS - Adozioni Internazionali
- Portal dos Direitos da Criança
- Pró Menino
- Psicologia On Line
- Rede Nacional de Frentes Parlamentares de Defesa da Criança e do Adolescente
- Rede Psi
- Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SEDH
- Serviço de Orientação à Filiação Adotiva - SOFIA
- Site da Juíza Maria Berenice
- UNESCO
- UNICEF

Cintia Liana vestida de palhaça para se apresentar num abrigo de Salvador
Blogs
-
-
-
-
-
-
-
-
Blog Blogagem - Avise por emailHá 16 anos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
O porquê deste blog?Há 13 anos
-
-
-
-
-
-
-
Cintia e sua mãe, Walkíria, animando abrigo de crianças em Salvador

A Psicóloga Cintia Liana se veste de palhaça e visita abrigo de crianças

Cintia Liana e sua mãe, a arteterapeuta Walkíria Andrade, se apresentam em abrigo de crianças

A psicóloga Cintia Liana se veste de palhaça e anima abrigo de crianças

Ensaio fotográfico "Fada da Adoção"